sábado, 29 de setembro de 2012

Suicide club (O pacto)

(Por Mário Kazama)



Suicide club (O pacto, seu nome aqui no Brasil) é um filme japonês de 2002, com um tema muito polêmico
e diversas vezes discutido na terra do sol nascente: o suicídio coletivo.
Todos sabemos que o índice de suicídio no Japão é alto, e além disso, o filme aborda e critíca os meios de comunicação que tem como finalidade alienar os telespectadores, em forma de programas de TV, modismo, novelas e por meio da música também.


alunos organizados prestes a se jogarem
na frente de um trem 

A trama começa quando um grupo de garotas se suicidam, se atiram na frente de um trem, e logo após isso, outros casos de suicídios coletivos se espalham pela cidade, uma investigação é iniciada á fim de descobrir o que está por trás de toda essa confusão.
Geralmente a maioria dos filmes japoneses são muito complexos e exigem muito raciocínio pra se entender o enredo, mas isso não atrapalha o seguimento da trama, mas ele é sim um filme meio confuso.
As cenas de violência são muito fortes e macabras, e quem não está acostumado a ver vai se apavorar um pouco, pois envolve tortura de pessoas e animais. O filme foi feito com baixo orçamento, então não espere ver super efeitos especiais e atuações melodramáticas, pois por esse motivo na minha opinião, em certas cenas achei o sangue meio "tosco" e artificial, mas isso não vai atrapalhar os menos exigentes, pois o ponto forte são os diálogos dos personagens e as mensagens subliminares que são mostradas durante o filme, muitas dessas coisas são um pouco perturbadoras.


um rolo com tiras de couro,
pertencente a todos os
membros do clube do suicídio

O grande choque que se tem no longa, é o personagem Gênesis, interpretado pelo músico oriental Rolly,
líder de um culto que venera a dor e o sofrimento, apesar de ser um personagem maligno e muito cruel, ele é
muito envolvente, e mesmo ele fazendo muita porcaria, é impossível não gostar do seu jeito poético e sarcástico.
A cena mais impactante é a que ele canta uma canção melancólica, enquanto um de seus parceiros esfaqueia uma garota dentro de lençóis brancos.

A música é viciante e macabra, confira  no vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=orbUVo7sqCw
(clique no link)

Gostaria de fazer uma crítica mais extensa e recheada, mas já faz tempo que vi esse filme, e vi uma vez, e isso já tem uns 2 anos, mas futuramente pretendo ver ele mais vezes e ter uma visão mais ampla do contexto  e fazer uma crítica melhor.

TRAILER DO FILME:
http://www.youtube.com/watch?v=3F6pqD2pqr4
(clique no link)

Foi lançado em 2006 uma sequência do longa, mas não teve tanta repercussão quanto o primeiro e não tenho informações se chegou a lançar fora do Japão.
Foi lançado também um livro e um mangá, inspirado nos acontecimentos antes e depois da trama do longa, não cheguei a ler, mas fontes apontam que o enredo do mangá é mais fácil de se entender do que a trama confusa do filme.

A versão uncut do dvd, tem cenas á mais do que a versão comum, como por exemplo a parte que Gênesis pisa em cima de um cachorro, a versão uncut mostra com clareza o pobrezinho sendo pisoteado e gemendo, entre outras cenas à mais, que quando lançado o dvd comum, foram criticadas e censuradas por serem muito fortes.

Filme totalmente recomendado pra quem curte um filme sangrento, recheado de mensagens subliminares e com horror psicológico fortemente carregado.

Espero que tenham gostado da postagem, se gostou divulgue, curta nossa página no facebook e deixe comentários, abraços e até a próxima!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O fenômeno Psy

(Por Mário Kazama)



Hits vão e hits vem na imensidão da internet, mas são poucos os que fazem um "barulho" tão grande a ponto de se espalhar como um vírus na mente da galera e virar um hino na boca do povo.
A bola da vez está sendo Gangnam style, o hit pop coreano que, eu posso estar dizendo isso cedo demais, mas não é exagero se eu afirmar que esse coreano rechonchudo salvou essa geração, que foi infectada e cicatrizada por figuras lamentáveis como Justin Bieber, One Direction, sem falar os brazukas bagaceiras como Restart, Cine e tantos outros.
Depois de tanto lixo auditivo na net e na Tv, esse som mostrou que o universo musical atual ainda tem esperança, e mesmo eu sendo amante do rock desde que nasci, não pude deixar de prestar atenção e dar meu positivo nesse som, que é realmente contagiante.




Sou apaixonado por música, e acho que não conseguiria viver sem isso, por isso estou sempre prestando atenção no que está bombando e incendiando o público, e posso afirmar que nunca vi um hit ser um viral tão poderoso desde a música If You do Magic Box, que foi uma febre universal no início dos anos 2000, pois tocada em todas as rádios, baladas, festas e o povo pirava e curtia muito esse som.

PRA QUEM NÃO CONHECE A MÚSICA QUE CITEI, AQUI ESTÁ:
http://www.youtube.com/watch?v=mN9ZEQfJuO8
(clique no link)

Na minha humilde opinião, o mais bacana desse cara é que, diferente dos ídolos pop americanos que estamos acostumados a ver, sempre belos, magrinhos, loirinhos e com carinha de príncipes que tomam mamadeira, é que o Psy é totalmente o oposto disso, um coreano gordinho e nada bonito, desengonçado e esquisito, isso foi uma quebra atômica de tabus ordinários, onde só o belo é bom e faz fama!
Psy esfregou na cara do mundo que não precisa ser um boneco da barbie pra fazer fama, virar um hit poderoso e ter legiões de fãs.
Por essa atitude ás vezes até não proposital e uma música contagiante e viciante, Psy merece honrosamente o título de música viral do ano, e esperamos que ele siga essa linha, produzindo mais hits poderosos e contagiantes como esse, e que ele não caia no limbo, como os artistas virais do passado como o próprio Magic Box, Gigi D' Agostino, Underdog Project, O-Zone (que o latino também copiou) entre tantos outros, que no passado contagiaram de forma similar ao coreano engraçado Psy.


A polêmica da versão Latino

(clique na imagem)


Como  de costume, o "cantor" latino fez uma versão brazuka e de muito mal gosto, como ele já fez várias vezes com outros hits no passado, o grande problema não foi ele copiar o som, mas sim copiar e fazer uma letra ordinário e de péssimo gosto, se ele tivesse traduzido ao menos superficialmente a letra original, não teria ficado tão ofensivo.
Outras paródias conseguiram com exito ser infinitamente melhores do que a versão que o latino chama de "oficial brasileira", sendo que até agora nada foi provado que ele tem os direitos de fazer uma versão da música.

A PARÓDIA DO GALO FRITO HUMILHOU COM 5 ESTRELAS A VERSÃO DO LATINO:
http://www.youtube.com/watch?v=95Ea5aNGYxU
(clique no link)

Pra se ter uma noção, a versão latino teve mais de 75,000 dislikes no youtube, tamanha porcaria gerou uma crítica feita pelo vlogueiro Cauê Moura do Desce a Letra, onde na realidade ele disse tudo que todos gostariam de falar para o latino, claro que isso virou uma guerra o "latrino" até saiu fora do twitter por não aguentar as críticas do povo, e ameaçou o Cauê de processa-lo.
Na boa latrino, pegar música dos outros e por uma letra bizarra em cima é muito fácil, e se fazendo isso você ganha o título de músico e artista, então qualquer otário hoje em dia pode ser isso, queria ver mesmo é ver um trabalho seu original, composta e produzida pelas suas mãos, um disco com no mínimo 12 faixas suas, bombar sem precisar copiar ninguém, por mais que seja autorizada a cópia ou não.
Pegar carona na fama alheia é picaretagem, bom mesmo é produzir conteúdo e fazer fama com ele, né senhor latino?

Enfim, vamos ver até onde vai chegar essa confusão, e pra quem ainda não viu a versão do Desce a Letra confere ai em baixo, pois na minha opinião ficou muito bacana!
 Até a próxima pessoal !!

http://www.youtube.com/watch?v=QRQxWnMC6Ag
(clique no link)





quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As incríveis composições criadas no Mario Paint

(Por Mário Kazama)




Pra quem não viveu a era de ouro dos games na sua melhor forma nos 16 bits, não deve estar familiarizado com um dos acessórios mais promissores, mas muito pouco explorado pela big N, lançado junto com o game Mario Paint, o mouse do Super Nintendo fez sucesso na época, pois o game era muito divertido e inovador, mas logo foi esquecido, pois os poucos títulos lançados para o equipamento não foram grande coisa.


o cartucho padrão japonês,
e o mouse do Snes



Hoje em dia, o game virou símbolo Cult pros gamers mais "hardcores", pois temos disponível em sites como Youtube, um acervo imenso de grandes clássicos do universo musical, recriados pelas diversas funções do simples game do Snes.
Os "compositores" de Mário Paint, fazem desde Mozart, até Iron Maiden, temas de animes e de outros games, e diversos outros grandes clássicos.






Vou postar alguns dos vídeos que eu achei mais interessantes, pois os caras que fazem essas músicas com esse padrão e ferramentas tão simples, são realmente feras, pois o resultado fica muito bom!

Confiram: (clique nos links para visualizar)

Bohemian Rhampsody (Queen)
http://www.youtube.com/watch?v=eO_70TBTTiY&feature=youtu.be

Love Gun (Kiss)
http://www.youtube.com/watch?v=p_yEgMldz8A&feature=youtu.be

Paparazzi (Lady Gaga)
http://www.youtube.com/watch?v=KjYPrfeOtxk&feature=youtu.be

Thriller (Michael Jackson)
http://www.youtube.com/watch?v=6gc-1Dq3uQQ&feature=youtu.be

The Final Countdown (Europe)
http://www.youtube.com/watch?v=Dxa8WYydlEM&feature=youtu.be

Eye of The Tiger (Survivor)
http://www.youtube.com/watch?v=Voe3fpyfFUI&feature=youtu.be

Hadou Theme (Street Fighter II Victory)
http://www.youtube.com/watch?v=Ml0bjJvpvsc&feature=youtu.be

Roulette (System of a Down)
http://www.youtube.com/watch?v=XqbIwYmapxQ&feature=youtu.be

Cha-La Head-Chala (Dragon Ball Z Abertura)
http://www.youtube.com/watch?v=tNwf0giCpMI&feature=youtu.be



Se você tem curiosidade ou vontade de recriar suas músicas favoritas com esse game, baixe um emulador ou tente a sorte do comprar o cartucho e o mouse em sites de vendas como o mercado livre, pois é realmente incrível repassar grandes músicas para esse formato, pois é trabalhoso, mas o resultado é muito bacana!

Se você está por fora do que se trata emuladores, dê uma olhada nessa postagem do meu irmão e parceiro, lá ele explica com detalhes do que se trata essa ferramenta:
http://guitarbitsmusical.blogspot.com.br/search?q=emuladores


E por hoje é só pessoal, até a próxima, abraços e até breve!


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

top 10: piores games de terror

                                                      (Por Mário Kazama)

E ai galera, já faz tempo que eu não faço uma postagem do top 10, dessa vez vou falar dos games de terror, que tentaram ser aterrorizantes, mas que viraram verdadeiros fiascos, uns são até bacaninhas, outros são tão ruins que chega ser engraçado, bom vamos ao post:


10- Bram Stoker's Drácula (Nes e Master)
As versões desse game para Snes e Mega são sólidas, com um gameplay bacana, que ao contrário das versões 8 bits, que ficaram com um aspecto muito infantil, onde muitos dos itens dos cenários lembram Super Mário, como os blocos de interrogação, e ter que matar inimigos pulando sobre suas cabeças!
Por ser um jogo do maior vilão de todos os tempos ficou muito fraco, não é um jogo ruim, mas de terror só tem a embalagem.








9- Friday 13 (Nes): O jogo do Jason para Nes não foi tão ruim, mas é chato e meio bobo, pois você anda, anda, anda e anda até cansar pelos labirintos infinitos que existe no mapa.
A parte legal é na hora de enfrentar o próprio Jason,
apesar de ser difícil, é o único ponto alto do game.
Faltou um tom mais macabro e sangue na tela, pode dar medo em crianças pequenas na época de seu lançamento, mas pra um game de horror é fraco, mas o game não é ruim, é apenas cansativo.







8- Haunted house (Atari 2600): Um dos primeiros jogos do gênero, avacalhar os games do Atari é até maldade, pois temos que entender que na época os consoles não tinham 1/10 do poder dos consoles de hoje, no jogo você controla um par de olhos voadores (supostamente o cenário está escuro) dentro de uma casa, e sua missão é desviar dos inimigos e encontrar a saída, como todo jogo de Atari, ele nunca tem fim, só muda itens no cenário e fica mais dificil. Foi uma boa tentativa mas o game não conseguiu passar o fator terror, pois era muito confuso esquisito.





7- Halloween (Atari 2600): Como eu já disse, avacalhar com os jogos do Atari é covardia, mas verdade seja dita: Halloween (conhecido como sexta feira 13 no Brasil) é um game de duas telas, o assassino corria atrás de seu personagem, você tem a missão de proteger uma garotinha (ou eu acho que deve ser isso) pegar uma picareta e decepar o assassino, jogos de atari já sabemos que não tem fim, então o assassino volta mais apelão e veloz cada vez que é morto.
Realmente o game não dá medo, mas é impossivel não ficar tenso com a musiquinha que toca quando o assassino está perto de você.
Joguei muito isso quando eu era pirralho e tinha essa sensação, hoje em dia qualquer game de horror meia boca faz melhor que esse clássico do Atari que tentou, mas falhou em ser aterrorizante.





6- Illlbleed (Dreamscast): Esse game é realmente estranho, com um típico tema de horror neo oriental, com monstros bizarros e garotas semi nuas, o enredo é meio confuso, apesar dos gráficos serem bonitos e os personagens agradáveis, a jogabilidade não é grande coisa, mas na hora dos combates não decepciona, o toque de humor negro deixa o jogo mais interessante pra uns, ou mais idiota pra outros.
Foi rejeitado quando lançou, pois estávamos numa era onde grandes clássicos como Resident Evil e Silent Hill fazia lei, a galera não aceitava nada abaixo disso, os esguichos exagerados de sangue e inimigos estranhos também não ajudava, mas pra quem gosta de ver belas garotas quase nuas, é uma boa pedida.





5- Blue Stinger (Dreamcast): Nesse jogo de terror alienígena, sua missão é ter paciência pra conseguir jogar até o final, pois o jogo é chato!
Com uma engine parecida com outro jogo de Dreamcast (Max Steel), com seus belos gráficos e enredo manjado, a jogabilidade convence, mas o game não apresenta nada de especial comparando com clássicos que já conhecemos, não tem personagens cativantes e até o arsenal é desagradável.
Os inimigos são esquisitos também e a trilha sonora é meio apagada Não é um jogo tosco, mas tem que ter um bocado de paciência de jogar e esperar que o game se torne interessante.





4- Night Trap (Sega cd): Imagine um big brother com uma trama tosca de filme B, é disso que se trata o jogo, atores horríveis, imagem embaçada e pouca interação com os comandos deixa esse jogo com o cargo de clássico trash dos games de horror, é um game clássico, mas é bem tosqueira, parece muito aqueles seriados de baixo orçamento que os gringos fazem aos montes. O ponto bom é que dá pra matar os protagonistas fazendo eles caírem nas armadilhas da casa, fora isso é um game fraco e de tanta tosquice em certos momentos, chega a ser engraçado.








3- Nightmare on Elm Street (Nes): O game do Freddie Krugger é bem esquesitão, não tem nada a ver com a trama do filme.
No game você controla um boneco que tem que se esquivar de caveiras, cobras e morcegos que insistem em brotar de todos os cantos da tela, podendo se defender com apenas seus próprios punhos!
Onde raios você já imaginou dando um murro na cara de uma serpente e ela morrendo?
É por essas e outras que o jogo é tosco, onde o próprio Freddie só aparece as vezes pra encher o saco em algumas fases...







2- The Ring (Dreamcast) Eu já falei desse game em outro top 10, o jogo é baseado na obra O Chamado, onde da obra só tem o nome!
Gráficos razoavelmente bons, trilha sonora quase inexistente, jogabilidade travada e enredo pobre.
Não existe nada do filme nesse jogo, as cenas em CG são feiosas, os inimigos são ridículos (parecem macacos deformados) e até a mal feita personagem inexpressiva não ajuda ao game tentar ser menos tosco. Se você é fã da franquia, se afaste desse jogo, ou então terá altas doses de decepção.






1- Martian Gothic Unification (Ps1): Ganhando disparado em primeiro lugar como pior game de terror da galáxia, esse game só não consegue ser mais ridículo porque não teve sequência!
Os três personagens disponíveis são todos iguais (só muda a cabeça) num enredo onde se deve enfrentar zumbis possuídos de marte (!) você deve sobreviver ao resultado de um game onde tentaram copiar a fórmula de Resident Evil misturando com Alien.
O jogo é tão ruim, mas tão ruim, que é muito engraçado e ridículo tamanha as tosquices, onde a maior delas (até eu onde vi) tem um zumbi FLUTUANDO em pleno ar com os braços abertos (tipo crucificado) empatando o caminha de um corredor, e após chegar perto dele, ao invés de ele te morder, ou jogar uma rajada de algo que vá te arregaçar, ele simplesmente TE EMPURRA COMO UM BÊBADO EM CONVULÇÃO!!!  Os gráficos, cenários, efeitos sonoros e principalmente a jogabilidade são um lixo, nada nesse jogo vale a pena, só jogue isso se você tiver a fim de dar risada e sentir pena dos programadores que criaram essa porcaria.





É isso ai galera, encerro meu post por aqui, se gostou divulgue e deixe comentários.
Abraços e até a próxima!