quinta-feira, 26 de abril de 2012

A diferença dos games orientais para os ocidentais (parte 1)

(Por Mário Kazama)





Bom pessoal vou abordar um assunto que talvez possa ser um pouco manjado para os veteranos dos games, mas muita gente ainda não sabe dessas histórias por trás do universo gamer.
Mas já vou avisando: se você viveu os dias de glória dos 8 e 16 bits e ainda não sabe desses fatos e não quer destruir sua infância, então sugiro que não leia esse artigo...



O caso Super Mário Bros 2:
Você nunca se perguntou porque o segundo game da franquia é tão diferente dos demais?
Super Mário 2 no japão é simplesmente aquele game conhecido como "The Lost Levels" na coletânia Mario All Star, onde dava pra escolher entre o Mario e o Luigi, ele não tinha a opção pra jogar em 2, e era basicamente o Mario 1 com novas fases e obstáculos muito mais dificeis.
 Os gringos não gostaram do alto grau de dificuldade frustrante do jogo, (devem pensar que crianças americanas não são tão inteligentes como as orientais) e decidiram fazer sua própria versão do Mario 2.
Na japalândia saia um game chamado Doki Doki Panic, que obviamente nunca iria sair na américa, então a Nintendo americana pegou esse jogo, e modificou boa parte dele: cenários, sprites dos personagens várias telas e até a trilha sonora, transformando o jogo com tema árabe num game do Mario. Tamanha diferença no enredo e na jogabilidade se deve a isso, e na história tosca, os programadores inventaram a desculpa esfarrapada de que a aventura
é só um sonho do pobre Mário, valendo lembrar que esse jogo saiu no japão com o nome de Mário U.S.A e Doki Doki Panic fez fama e foi bem aceito na terra do sol nascente....

aqui você pode conferir a maquiada que os gringos deram
pra transformar Doki Doki  num game do Mario.
sinceramente, nunca gostei desse Mario 2...






O caso Yo Noid:

O mesmo lance feito com Doki Doki aconteceu com o game Kamen no Ninja Hanmaru, um game das aventuras de um herói ninja lançado para Famicom, com medo da baixa popularidade do personagem na américa, os gringos modificaram boa parte do game, transformando um guerreiro ao estilo Goku, num babaca ridiculo vestido de coelho,
dando um tema americano pro jogo pois todos sabem que personagens e temas orientais não são muito aceitos na terra dos obesos.
Uma das desculpas da Capcom U.S.A  fazer isso foi por uns lances de marketing e direitos autorais, ah conta outra gringaiada ! E esse foi mais um dos casos onde os americanos pegam uma obra oriental bacana e descaracterizam de forma frustrante, apesar de mesmo estando modificado, o game continua sendo muito legal.

aqui você confere o resultado
de diferenças culturais de um país
para outro, gosto é gosto né...






O caso Dragon Ball:
Porque demônios os americanos fizeram essa merda?
Esse foi o único game de Nes da franquia lançado na gringolândia, e escrotizaram com o jogo inteiro, trocando o personagem Goku, um garoto de cabelos espetados e muito carismático, por um ser bizarro, um moleque com cabeça de macaco.
Ridiculo ao extremo, mudaram boa parte da trama, trocando nomes e os objetivos dos personagens,  simplesmente deletando itens do enredo que são importantes, um exemplo é o mestre Kame, que em uma parte do jogo ele pensa em calçinhas, e na versão americana ao invés disso ele pensa em comida, e ao invés de Goku caçar as esferas do dragão, nessa versão patética ele procura pelas cristal balls (que diabos é isso?) totalmente sem sentido!
Sem falar no artwork americano grotesco, ignorando toda obra do anime, com um clone escroto do Ryu com Karate Kid.
Eu tenho muito ódio desse jogo e fiquei muito puto quando testei essa droga, pois isso frustrou minha infância e eu era gamado no anime, me recusei a jogar esse lixo pela tamanha falta de respeito com a excelente obra oriental, e é por essas e outras que eu odeio os malditos ianques !


Aqui você pode ver e comparar  o Goku de verdade, com esse
medonho e escroto garoto com cabeça de macaco...
Se você tem curiosidade de jogar esse game, pelo
amor de Sheng Long, jogue a versão japonesa !







Bom galera por enquanto é só espero que tenham gostado e aguardem em breve pela segunda parte.

Abraços e até a próxima!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Street Fighter: os quadrinhos brasileiros


                                                           (Por Mário Kazama)

Em 1993, uma produtora americana desconhecida (pra não falar fuleira) a Malibu comics, conseguiu os direitos autorais da própria Capcom para publicar uma série de quadrinhos baseados na franquia, rapidamente esses quadrinhos migraram para o Brasil, pela editora Escala e rapidamente fez seu devido sucesso, pois Street Fighter era febre no mundo todo e tudo quanto é bugiganga que saia no mercado sobre o game a molecada pirava!
O que não agradou foi um enredo estranho e os traços mesmo sendo padrão na época, não agradaram o pessoal que era acostumado a ver as belas artworks feitas pela Capcom, na trama tínhamos Ryu e Chun li tendo um caso amoroso, Ken fazendo propaganda de tubaína e muitos dos dialogos eram bem toscos, mas o erro fatal foi na segunda edição, onde Sagat aparentemente mata o Ken com uma faca !
Tamanha escrotice só durou 3 edições, pois a Capcom não gostou do enredo cretino e cancelou a revista.






Diálogos bobos e a morte de
Ken foram o ponto final  pra
essa série feita pelas mãos dos gringos...














A ÚNICA VANTAGEM DOS GIBIS GRINGOS PARA OS BRASILEIROS,
É QUE A TRAMA É MAIS ADULTA E SEGUE UMA LINHA
MAIS RACIONAL E MENOS INFANTIL.




No nosso país essas revistas já haviam sido publicadas e já  estava fazendo sucesso na mão da molecada, com a revista americana sendo cancelada, a primeira tentativa foi trazer o mangá japonês (que foi lançado antes dos quadrinhos) pra cá, assim iria substituir os quadrinhos gringos, tentativa fracassada, então os próprios caras da editora Escala decidiram desenhar e elaborar as histórias fazendo os quadrinhos totalmente nacionais á partir da edição numero 4!






Ok, mas vamos analisar os quadrinhos brazucas...

Pontos positivos: Os traços estavam incrivelmente bem feitos, bastante coloridos e bem realçados, ficou muito parecido com os mangás orientais, a editora até aproveitava alguns artworks originais e usavam nas páginas dos quadrinhos.
As cenas de luta eram bem elaboradas, as magias e golpes explodiam nas páginas e era muito bacana ver isso e saber que esses belos traços eram de autoria brasileira, sendo muito mais bonitos do que os desenhos
dos quadrinhos da Malibu.
Valendo lembrar que esses quadrinhos eram muito divertidos e faziam sucesso, pois estavamos vivendo a street fighter mania, filmes, animes e novos games estavam sempre pipocando no mercado e os quadrinhos eram mais um desses produtos que expandiam o sucesso da franquia para a alegria da nação.
A criatividade dos produtores de conseguir juntar a trama do filme animado, com o anime e a serie americana tambem foi uma boa cartada para fazer um enredo interessante.
Os produtores na época não tinham muitas fontes de inspiração para criar o enredo, as poucas fontes era os poucos desenhos e filmes, algumas revistas de games, os manuais dos cartuchos e as histórias citadas no próprio game quando se termina com determinado lutador, então vendo por esse ponto, podemos dizer que eles fizeram um bom trabalho, juntando e elaborando a trama com poucos recursos e inspirações, e conseguindo fazer um trabalho satisfatório e divertido.













Pontos negativos: Certos pontos da história original foram descartados com o passar do tempo,e dava pra perceber que os roteiristas não jogavam o game e estavam meio por fora, pois eles se baseavam muito no filme do Van Damme e no desenho baseado no mesmo, transformando da trama somente numa guerra entre a equipe do bem contra a do mal, assim como no insano desenho gringo, esquecendo da parte séria do enredo, onde M.bison (Vega se preferir) tinha planos para manipular Ryu, Guile e sua sede de vingança contra M.bison e Sagat e sua obsessão por derrotar Ryu, muitas dessas coisas foram deixadas de lado, dando lugar a dezenas de edições com cenas de luta desenfreadas mas sem um contexto sólido e esclarecedor.
O fato de focarem demais no Guile e na Chun li tambem me incomodava, as vezes parecia que os protagonistas da trama eram eles e não Ryu e Ken, que muitas vezes eram jogados de lado e tinham poucos diálogos, sem contar que Ken tinha uma participação mais marcante do que Ryu, isso não ruim, mas se formos analisar o enredo original do game, Ryu deveria ser o foco da trama, e não os outros personagens.
O ápice dos quadrinhos foi na saga do Akuma, onde podíamos ver a rivalidade de Ryu contra Akuma, e o enredo estava ficando mais sério sem aquele lance do Guile ser o chefe do grupo e liderar uma guerra contra a Shadaloo, uma pena que a saga do Akuma só durou duas edições e não teve finalização, pois a revista foi cancelada por motivos até hoje desconhecidos, mas não foi por falta de vendas, pois os quadrinhos faziam muito sucesso.



a primeira edição dos
quadrinhos feito 100%
no brasil.

Quando Marcelo Cassaro, (o encarregado de escrever as 
publicações brasileiras) assumiu a frente do script, ele
escolheu continuar o enredo dos quadrinhos americanos,
com aquela história do Ken morto, mas de alguma forma ele iria
dar um jeito do personagem voltar a ativa, mas Marcelo só trabalhou em duas edições e depois saiu da equipe de produção do
gibi, dando lugar ao Alexandre Nagado, esse por vez decidiu
esquecer toda a trama dos quadrinhos gringos e começou uma
história totalmente diferente á partir da edição 6, e até o nome da revista mudou de Street Fighter para Super Street Fighter,
dando um reset na trama e começando tudo de novo, e na boa:
eu acho que o cara fez a coisa certa, a história de um Ken morto tava muito incômoda pra todo mundo!
Mas tamanha confusão com a troca de roteiristas e um rumo novo
na trama deixou alguns leitores meio perdidos, mas
esses fatos foram várias vezes esclarecidos nas próprias
páginas dos gibis.







Bom, mesmo com altos e baixos na trama, e uma leve despreocupação com o desenrolar da história, os quadrinhos Street Fighter são muito legais e merecem o seu lugar ao sol, ainda mais sendo uma publicação brasileira e de uma qualidade acima dos nossos padrões, marcou a infância de muitos viciados nos anos 90
e hoje em dia é meio raro de acha-los, virando um item cult na cultura
gamer, colecionadores e fanáticos pelo game assim como eu, procuram por essa obra a fim de relembrar a infância ou simplesmente colecionar como mais um item da franquia.
Eu consegui depois de muito tempo e esforço comprar quase todas as edições, só me falta 3 para completar essa coleção de raridades, e eu tenho muito orgulho da minha coleção, pois marcou em parte minha trajetória como fã do game e tem pra mim um valor sentimental, e mesmo não sendo tão bom quanto os atuais quadrinhos feitos pela Udon, gosto muito dessas publicações e
recomendo a todos os fãs da franquia, mesmo sendo uma leitura apenas por curiosidade, vale a pena e não deixa de ser divertido!





Se você tiver a fim de ler esses quadrinhos, aconselho a começar pelo número 6, que é onde recomeça a trama, com a saga CAMPO DE BATALHA, assim você não fica perdido no meio da trama americana que foi descartada e não se embola na história.

Vou deixar disponível pra download a saga campo de batalha, que como eu já citei ali em cima, começa na edição 6:






super street fighter edição 6  saga: campo de batalha:

link: http://www.mediafire.com/?q1mcy4dojwu









super street fighter edição 7  saga: campo de batalha:



link: http://www.mediafire.com/?nljyzfe3kmn









super street fighter edição 8  saga: campo de batalha:



link: http://www.mediafire.com/?nzwmmgnmzzd









MAS STREET FIGHTER NÃO APARECEU SÓ NESSA SÉRIE DE QUADRINHOS, TAMBÉM EXISTEM MUITAS OUTRAS, (sem contar os bizarros e insanos manhuas chineses), MAS VOU FALAR UM POUCO DAS MAIS POPULARES:

Antes do lançamentos dos quadrinhos americanos e brasileiros, teve uma série em mangá de Street Fighter feita no Brasil, era uma época onde quase não existia mangás para comprar nas bancas e pra se ler uma publicação oriental tinha que sair garimpando nas bancas por ai, então lança o infame mangá brazuca,
com traços muito bonitos, os ataques dos lutadores e até no nome dos golpes eram incrivelmente fiéis, mas sem história nem enredo nenhum era bobo e sem sentido, o mangá era meio que piratão, pois não tinha licença da Capcom para ser produzido e durou poucas edições, cheio de piadinhas insanas e diálogos cheios de gírias, os traços pareciam um pouco com Pocket Fighter, mas esse ainda não tinha sido lançado na época, e apenas da qualidade duvidosa, numa época onde o vicio pelo game dominada, era a única
coisa sobre o jogo que tinha no mercado, e hoje em dia só é recomendado para curiosos e colecionadores, pois apesar dos traços serem bonitos,é uma obra onde não se deve levar a sério, pois o enredo é inexistente!

CAPA E CONTRA-CAPA DO INSANO
MANGÁ BRASILEIRO, TAMBEM PUBLICADO
PELA EDITORA ESCALA, DUROU SÓ 3 EDIÇÕES.





Em 1995, com o lançamento do filme, a DC comics, fez a adaptação da película para os quadrinhos com uma edição única, com os traços muito feios que até parece que foram feitos ás pressas, foi lançado no Brasil tambem pela editora Escala como uma edição especial dos quadrinhos brazucas.
Só recomendo para colecionadores, pois apenar de ter uma história mais apalpável do que o filme, os desenhos são realmente estranhos e  feios de verdade!













Produzido em 1992 e lançado no começo de 93, o mangá
oriental do Street Fighter teve suas publicações lançadas nos E.U.A, mas infelizmente nunca foi lançado no nosso país,
com 8 volumes, licenciado pela Capcom, fez muito sucesso na terra do sol nascente, como foi lançado antes do game Super Street Fighter II, ele só mostra os 12 lutadores originais,
esse é muito raro hoje em dia, e por ter um conteúdo tão bacana, serviu até de inspiração para o filme animado e para os quadrinhos atuais feitos pela Udon.
Recentemente foi relançado na gringolândia pela Udon, como uma forma de homenagem á Masaomi Kanzaki, que com certeza merece a homenagem, por ser o percursor de alavancar Street Fighter em outras mídias fora dos games.







A série de comics da Udon foi lançada em 2003 e com a benção da Capcom foi muito bem sucedida, e é considerada a melhor adaptação do game para os quadrinhos, os traços são incríveis e a história muito convincente, conseguindo reunir os acontecimentos de todos os games da série numa trama forte e caprichada, foda demais e digna de competir com as grandes Marvel e DC comics, teve 53 edições.
Uma pena que até hoje não foi lançada no Brasil, e só podemos nos contentar com scanners traduzidos por fãs espalhados pela net.
Eu ainda aguardo com muita esperança que essa obra prima seja lançada aqui no Brasil.













Street Fighter Zero 3, mais uma publicação nacional publicada pela editora Trama, com roteiro de Marcelo Cassaro e ilustração da jovem Erica Awano, teve quatro edições publicas em meados de 99, com traços muito bonitos e um enredo que respeita boa parte do contexto do game, mostrando até a feroz luta de Ryu arrebentando o peito de Sagat com um Shoryuken, mesmo tendo alguns deslizes toscos na trama, são de qualidade superior aos quadrinhos da Escala, estranhamente apesar da qualidade aceitavel, não fez tanto sucesso quanto os quadrinhos da Escala, e hoje em dia é muito raro e é item pra colecionador!









Lançado em 96 somente no japão, esse mangá que só teve 2 edições conta o drama do jovem Ryu, lutando contra o poder maligno satsui no hadou.
Os traços são muto bonitos e a trama segue com
fidelidade os fatos do game, mas como sempre tem algumas liberdades encaixados no enredo.
Peça de importância na trajetória de fama do game e de muito boa qualidade, pois algunss fatos desse mangá foram usados pela Capcom e inseridos na
trama do game, um exemplo são as formas malignas evil ryu e shin akuma, que mais tarde apareceram no Street Fighter Alpha 2, jogo lançado um ano depois do mangá.
A obra foi relançada nos estados unidos em 2007, pela Udon, e dizem boatos que a New Pop pretende lança-lo aqui no Brasil, vamos aguardar e rezar pra que isso seja verdade!





Bom galera, encerro o post por aqui, espero que tenham gostado se gostou comente, se não gostou comente tambem, e se inscreva no blog e divulgue para seus amigos, assim você vai estar me dando uma força, termino esse post deixando uma foto da minha coleção de quadrinhos do Street:



meu tesouro, chodó do papai...






ABRAÇOS E ATÉ A PRÓXIMA !!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Top 10: Melhores games de terror de todos os tempos

                                                           (Por Mário Kazama)

E ai pessoal, já aproveitando que hoje é a tão aclamada e temida sexta-feira 13 vou fazer um post a respeito, elegendo as series de games ou em alguns casos um titulo único de horror mais bacanas e aterrorizantes de todos os tempos, e como sempre pode faltar um ou outro, pois são muitos os bons games desse tipo e como a lista só elege 10, vou expor minha opinião e espero que fiquem satisfeitos:




10- City of lost childrens: Lançado para playstation 1 em meados de 98, o game é uma adaptação do filme francês La Cité des enfants perdus, conta a história de uma garota que mora num orfanato e é obrigada a roubar sendo forçada pelos donos bizarros do local, o jogo tem otimos gráficos, já que ficou 2 anos sendo desenvolvido, a jogabilidade é boa e tem um clima sombrio, pode não ser muito agressivo mas continua sendo um título de horror, principalmente se voce for uma criança jogando, pois tem uma atmosfera de conto de fadas macabro. É uma pena que esse jogo seja quse anônimo nos dias de hoje, mas não deixa de ser interessante.







9- Evil dead: Hail to the King: baseado na trilogia de filmes Evil Dead, o game lançado para playstaion 1 e dreamcast é muito legal, tem um tom dark com uma pitada de humor negro seguindo as normas dos filmes, tem uma pegada parecida com redident evil, e apesar da jogabilidade ser meio travada, a diversão e os graficos bacanas pra época compensam nesse jogo longo e um pouco desafiador, estraçalhar mortos vivos com machado e a insana serra elétrica é uma experiência satisfatória, na busca pelas páginas do livro dos mortos, e se você for fã do filme é ainda melhor!









8- Fatal Frame: Game feito para play 2, xbox e pc, atualmente com versões pra nintendo wii, diferente dos outros jogos do gênero, voce não atira nem estraçalha nenhum monstro ou criatura diabólica, aqui voce vive na pele da joven e bela Miku, uma garota de 18 anos que procura pelo irmão desaparecido num templo assombrado, tendo como arma uma máquina fotográfica para espantar e capturar os fantasmas, não tem sanguem nem muita violência física, é um terror mais psicológico em no estilo do filme O Grito, se voce curte espíritos e fantasmas o jogo é fortemente recomendado, os gráficos bonitos e clima tenso deixa você de cabelo em pé enquanto investiga os mistérios da trama.







7- Forbidden Siren: Outro game para play 2, esse tem uma pegada muito parecida com o filme O Chamado, um típico conto de horror oriental, o diferencial desse jogo é que se pode escolher e controlar vários personagens, e ao invés de serem os "fodões estereotipados" como na maioria dos games, você controla civis comuns, pessoas como eu e você, no meio de uma vila rural amaldiçoada por seres do alêm, o lado punk do negócio, é que os inimigos não morrem, mas podem ser neutralizados por um tempo, e se tem como armas desde espingardas até guarda-chuvas, o jogo é tenso e dificil pacas, mas muito tenebroso e divertido!







6- Alone in the Dark: The New Nightmare: A série Alone in the Dark pode ser considerada o pai dos games survival horror, mas esse game em especial, lançado para play 1 e dreamcast e mais tarde para gameboy color, é o divisor de águas da série e pode ser considerado um remake de toda a saga, na pele da detetive Carbin ou da pesquisadora Aline, você encara num ambiente 3d similar a Resident Evil, monstros e criaturas do inferno num cenário extremamente sombrio e macabro, a trilha sonora ajuda o game a ficar mais tenso em certas partes,
o arsenal varia dos diversos tipos de armas e calibres, mas tambem pudera, os inimigos são resistentes e apelões, esse ja é considerado um clássico dos games do gênero pela sua atmosfera e dificuldade, o game é bem longo mas muito satisfatório.
Foi lançado uma versão dele para playstaion 2 totalmente em português e dublado, vale a pena conferir, assim o game fica mais atraente e da pra entender melhor a trama.







5- F.E.A.R.-  Mesmo sendo um jogo de tiro em primeira pessoa, esse game lançado para xbox 360, play 3 e pc tem todos os elementos de um ótimo filme de terror, os gráficos são lindos, já que se trata de um game da geração atual, a trama é longa e meio complicada pra eu descrever aqui ,as vou dar uma palinha: um insano chefe de uma poderosa corporação usa sua pópria filha que tem distúrbios psicológicos e poderes paranormais como matéria prima para um projeto a fim de criar soldados genéticamente perfeitos, e é ai que a porra fica séria e vira um caos dos infernos e claro, você está na pele de um dos soldados designados pra limpar a sujeira e resolver a situação. O jogo tem fortes cenas de violência e consegue assustar um pouco até os marmanjões, principalmente quando a garota perturbada que sofre na trama resolve aparecer pra chamar atenção.
É um excelente jogo recomendado a todos que curte um FPS e que tambem é chegado num clima de terror e medo.







4- Haunting Ground- Game de suspense com um toque de terror para playstation 2, logo de cara você ja se apaixona pela linda protagonista Fiona, uma jovem que acorda num castela aparentemente cedido pelo seu avô e que não se lembra de muita coisa do seu passado, ao seu lado ela tem o fiel parceiro, o cão Hewie, que é o unico ser na trama que não ta a fim de machucar a pobre garota, e assim como em Clocktower, o jogo tem o esquema de quando um inimigo se aproxima seu personagem entra em pânico, tendo que se servir dos carinhos do cachorro pra manter a calma. Não é muito assustador, mas o suspense, os inimigos retardados e o modo como a bela Fiona fica apavorada, da pra sentir um pouco de desespero nesse belo, dificil e surpreendente game para o console da Sony.






3- Alan Wake- Esse já pode ser considerado um dos melhores games da nova geração, é um dos poucos de hoje em dia que consegue passar o clima denso e claustrofóbico de Silent Hill e seus derivados, a trama tambem chama atenção, um escritor meio broxa das idéias para um livro novo decide renovar a mente e descansar numa cidade do interior onde já teve bons momentos com a esposa, chegando lá começa a acontecer coisas bizarras e ele cai na real que tudo aquilo que acontece é uma história de um livro antigo que ele mesmo escreveu!
Gráficos assombrosos, jogabilidade decente e um climão macabro faz desse game uma otima pedida pra quem curte esse tipo de games é um prato cheio!







2- Resident Evil: Esse jogo nem precisa de muita apresentação, e só quem entrou agora na era dos games desconhece um pouco dele, se Alone in the Dark foi o pai dos games de horror, foi Resident Evil que alavancou o gênero no mundo dos games, lançado de inicio pra playstation 1 em 96 e hoje é uma das séries de games mais aclamada e famosa no planeta inteiro, ele não é tão assustador quanto outros games dessa lista, mas com certeza é o mais famoso! com uma jogabilidade perfeita, personagens cativantes e um enredo fenomenal, esse game é sinônimo de qualidade e diversão.
Hoje em dia o febre do tema de zumbis é modinha, mas convenhamos que tudo isso começo com filmes como A volta dos mortos vivos ( que serviu ligeiramente como inspiração para esse games) e com games como esse ainda nos anos 90, resumindo; esse jogo é foda ao extremo, e se você gosta de video game é mais que obrigatório você dar uma olhada nesse clássico, e ponto final !







1 Silent Hill: Melancólico, deprimente, assustador e psicologicamente perturbador, essa é a atmosfera de Silent Hill lançado para playstation 1 em 99, e hoje ja fazendo fama nos consoles atuais, o jogo é intenso e você se envolve facilmente com a trama e com os dramas psicológicos dos personagens, o clima dos cenários são espetaculares, dando a impressão que se está dentro do seu pior pesadelo, apesar de ter confrontos físicos com os bixos bizarros que se ve pela frente, o real terror do game é mais psicológico e enigmático do que só monstros feios enchendo a tela de sangue e baba. Merece dignamente o primeiro lugar do post com coroa de ouro, por ser o game mais dramático e perturbador de todos os tempos, com destaque para as 2 primeiras versões, clássico dos clássicos e super recomendado para os adeptos desse estilo.




Isso é tudo pessoal, espero realmente que tenham gostado, e é aquilo de sempre, se gostou ou deixou de gostar não deixe de comentar e divulgar tambem, e se puder se inscreva no blog e receba conteúdos inéditos do blog no seu e-mail.
Abraços a todos e cuidado pra não quebrar a perna ou serem atropelados, porque já sabe né, é sexta feira 13 kkkk..... !!!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Top 10: Piores games baseados em filmes

                                                        (Por Mário Kazama)

E ai pessoal, o top 10 de hoje vai falar dos 10 games mais grotescos baseados nas franquias do cinema, eu sei que vai faltar muitos, mas lembre-se que esse é o meu ponto de vista, e vou avaliar e dissecar os games que realmente me incomodaram, bom vamos á então:



10- Robocop 2 (nes):  Pra começar nenhuma sequencia dos filmes do gambé enlatado foi tão bom quanto o primeiro,e esse jogo apesar de na época do lançamento foi bem jogado, é muito chato, seria menos ruim se o boneco não fosse tão mal feito, e se o maldito parasse de derrapar no chão, a jogabilidade é muito limitada e lerda e o jogo é dificil pacas, fora a frustração de ficar com a mesma arma durante o jogo inteiro, que diferente os outros jogos ele só tem um tirinho réba, e as fases de bônus onde se atira nos bonecos controlando uma mira é de dar ódio, jogue a primeira fase e a graça acaba...


















8- The Ring (dreamcast): PUTA QUE PARIU!! foi isso que eu disse quando meu irmão falou que essa bomba era nada mais nada menos que o game do filme O Chamado, engine gráfica mal acabada, jogabilidade medíocre, efeitos sonoros de dar nojo, cenas em CG feiosas e um enredo que até uma criança de 10 anos faz melhor, é como se fosse uma versão cancerígena de Resident Evil, não tem nada a ver com o filme, bizarro e sem sentido, merece ir pra lata do lixo mais próximo, se você é fã do filme, se afaste dessa bomba onde tudo é zuado e o unico lado bom são os gráficos razoáveis, mas pra um jogo tão podre se torna o ponto positivo dele.






7- Batman Forever (snes e mega): Diferente da tambem mal feita versão dos arcades, a versão para consoles é muito pior, 6 botões de ação onde só servem pra socar e chutar, pra usar armas você tem que fazer no esquema hadouken (meia lua + botão), gráficos nojentos e movimentos tirados de Mortal Kombat, efeitos sonoros que parecem coisa de turma do Didí sem falar que o game é quase impossivel, o unico ponto positivo é que dá pra passar raiva com
 essa porra jogando em 2.
Se a jogabilidade fosse melhor distribuida no joystick e não fosse tão dificil, o game seria até legalzinho, pena que foi feito de uma forma muito errada e é um desastre.






6- Ghostbusters (nes e master):  Gráficos sujos e muito confusos, esse jogo tinha que ser jogado no limbo, o ponto forte do jogo é a musiquinha do filme, que depois de meia hora
martelando na sua cabeça vai te deixar com vontade de arrancar as orelhas de tanta perturbação, o jogo é muito, mas MUITO confuso, dificil e chato pra cacete, os gráficos são pré históricos até pra época, tamanha sacanagem usar o nome de um filme bacana pra fazer essa meleca escrota e mal desenvolvida, ta na cara que foi feito com pressa e de qualquer jeito pra se aproveitar da fama da película a fim de render uns trocos, foi FAIL até dizer chega e ninguem gostou!








5- The Crow - City of Angels (psx): Tudo bem que esse game não é baseado no primeiro filme estrelado por Brandon Lee e sim no segundo filme, que não foi tão bom quando o primeiro mas deu pro gasto, mas quando vi esse jogo eu pensei: ONDE FOI QUE A HUMANIDADE ERROU PRA MERECER ISSO??
Eu fico mais triste e muito decepcionado, sabendo que esse é o unico jogo existente do personagem, sendo que o universo do Corvo geraria bons games se fossem bem produzidos, mas ao invés disso temos um jogo com gráficos feiosos, os personagens quadradões, jogabilidade lenta e limitada, e ainda o jogo é dificil pra cacate! Um angulo de camera fixo em cada cenário e voce fica quase louco sem saber o que acontece na tela, os angulos são terriveis, o jogo é lerdo e os gráficos muito mal desenhados, é uma pena uma bela obra ganhar um jogo tão escroto, quando vi a prévia dessa bomba na revista fiquei muito empolgado, depois que joguei tive muita vontade de morrer. Só encare essa bomba se voce for MUITO fã do personagem, caso contrario não perca seu tempo. E malditos sejam os caras que fizeram esse lixo! E depois que voce leu isso voce pode ir no banheiro chorar um pouco e cortar os pulsos, vai eu te espero...






4- Indiana Jones and Temple of Doom (nes): Nem é preciso muito esforço pra falar dessa pérola da bizarrice, baseado num bom filme, o jogo não tem absolutamente nada que se passa no filme, um dos piores gráficos do console, jogabilidade quase inesistente, cenários mal feitos e inimigos dificeis de vencer, ainda pra piorar o game não tem password e nem opção de save, é jogar e passar raiva decifrando a jogabilidade e a confusão que é os cenários misturados com paredes, escadas e o chão mal estruturado, são tantas cores na tela que chega a dar dor de cabeça.
Esse é sem duvidas o pior game já feito do Indiana Jones...







3- Back of the Future (nes):  O jogo é bom se voce for uma criança de 8 anos que nunca jogou video game na vida, mas se não for o jogo é chato, os gráficos são fraquinhos e apagados com uma visão de cima um pouco zuada, o game é rápido e irritante o suficiente pra voce desistir depois de passar 2 fases, é só pular obstáculos e pegar relógios, pular obstáculos e pegar relógios, muito repetitivo e maçante tudo isso junto com uma trilha sonora enjoativa, não tem nada a ver com o ótimo filme em que foi inspirado e é bastante decepcionante.







2- Timecop (snes): Eca! é isso que voce iria dizer depois de ver esse jogo em ação, baseado em um filme do Van Damme, essa bomba não tem nada de bom, gráficos digitalizados poluídos, jogabilidade sofrível, efeitos sonoros de dar gargalhadas e os cenários e inimigos são R-I-D-I-CU-L-O-S.
Sem contar que essa porcaria é muito dificil, os inimigos não te dão nem tempo de pensar, a jogabilidade é tão sebosa que voce aperta um botão de depois de 5 segundos o boneco o executa, mas até lá sua vida ja vai estar quase no zero!
Lixo atômico e não tem nada de util, seria maravilhoso se todas as cópias dessa escrotidão fossem jogadas dentro de um vulcão, pois o jogo é tão ruim que é até engraçado! (ps: o encarte do game faz um plágio do X-men, pois no desenho o indivíduo ta usando um visor identico ao do Cyclops)






1- E.T - The extra Terrestrial (atari 2600): Baseado no lendário filme de um ET que cai na terra e faz de tudo pra voltar ao seu planeta, esse game pra atari é considerado um dos piores games da história, deu muito prejuízo pra empresa que o criou e não vendeu quase nada, um dos criadores do Atari chorou de desgosto ao ver o game funcionando, pois os gráficos são um lixo até pros padrões do Atari, e apesar do personagem ter sido feito com 5 pixels, ele não tem animação, é como se voce tivesse controlando uma foto borrada em movimento, a jogabilidade é bizarra e o jogo é extremamente confuso, e por essas e outras diz a lenda que mais de 5mil cartuchos do game foram enterrados no deserto, pois ninguem queria comprar e o estoque era gigante, é um desgosto para a nação gamer e ganha merecidamente o primeiro lugar na colocação.








essa é minha reação e com certeza a sua tambem ao ver tantos jogos ridículos








Bom foi isso, encerro por aqui, mas fiquem ligados no blog, pois toda semana tem conteúdo novo, se gostou ou não ficou satisfeito deixe um comentário, e se inscreva e divulgue, assim voce sempre fica informado dos assuntos que rolam por aqui e ajuda na divulgação.

Abraços a todos e até a próxima !