sexta-feira, 31 de maio de 2013

Astros da música no mundo dos games

  (Por Mário Kazama)




O mundo dos games é imenso, muito divertido e envolvente, e a cada geração de consoles que se passa os games vão ficando mais modernos e ambiciosos, pensando nisso, pra ganhar uma fama e uma grana a mais, alguns astros do mundo da música se lançaram nesse meio também, foi afinal, o mundo dos games é aberto pra todo e qualquer tipo de temas a se transformar num game.
Nessa postagem, vou apenas dar alguns exemplos pra vocês:





Moonwalker (1989, arcade, mega drive, master system)
Michael Jackson, nosso eterno rei do pop foi o primeiro a ter seu próprio game, padrinho da Sega of América, estreou seu filme bombástico no cinema, dando a deixa pra virar um grande hit nos games também.
Lançado para arcades e depois para mega drive e master system, o jogo fez muita fama no mega drive, e foi muito bem aceito pelos gamers, hoje em dia sendo um dos games "cult" da sua geração.







Spice World (1998, playstation)
Joguinho de dança estilo Dance Dance Evolution, mas com muito menos glamour.
Aproveitando a fama na época das então gatinhas Spice Girls, o jogo é recomendado pra crianças ou fanáticos pelas garotas, pois é bem repetitivo e meio bobo, além de ter os gráficos meio estranhos, estilo super deformer, com os personagens cabeçudos e anões.
Se você for fã desse grupo se arrisque, caso contrário, passe longe!









Britney's Dance Beat (2002, Playstation 2, Gba, Pc)
Outro jogo pra se jogar dançando no tapete clonando Dance dance Evolution, Britney no auge da sua fama arriscou ser estrela dos games também.
Tiro dado pela culatra, pois apesar dos gráficos medianos e tendo os sucessos da cantora, era chato, fraco e repetitivo.
Recomendado para aspirantes a paquitas, ou pra quem não tem mais nada pra fazer na vida, além de respirar.








Def Jam Fight For NY ( 2004, playstation 2, gamecube, xbox )
Segundo game da série Def Jam, com os personagens do mundo do rap, destaque maior para Snoop Dogg, um dos "mocinhos" da trama.
O jogo é bacana, pois é um game de porrada, se você já assistiu o filme Clube da Luta vai adorar esse título.
Jogabilidade sólida, gráficos bacanas e movimentação dos personagens maneira, só não curto muito esse estilo de games de luta, pois sou mais os clássicos 2D, como Street Fighter e etc, mas pra quem curte hip hop e gosta de um game de luta com uma jogabilidade diferenciada e alternativa, ta recomendado!






50 Cent Bulletproof (2005, playstation 2, xbox, psp)
Jogo de tiro do rapper mais rico do mundo do hip hop gringo, o cara investiu uma grana alta no game, e até chegou a comprar centenas de cópias a fim de alavancar o game no ranking alto de vendas.
O jogo tem os gráficos até bacaninhas, e conta com participações dos rappers Eminem e Dr. Dre.
Jogabilidade fraca, enredo clichê e efeitos sonoros preguiçosos, deixam o game desinteressante e tosco.
Só recomendo se você for devoto do 50 Cent, caso contrário fuja desse título, pois existem centenas de títulos de tiro superiores a este, The Punisher e Syphon Filter são dos exemplos disso.
50 Cent Bulletproof é um desperdício de marketing e tecnologia, pois afinal das contas, esse jogo não vale meros 50 centavos!




É isso ai galera, vou fechando esse post por aqui, o próximo post sobre música nos games, vai ser super especial, pois vai ser sobre algo que amamos muito: ROCK AND ROLL!!!
Abraços galera, espero que tenham gostado e até breve!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sessão Crítica: Somos tão jovens

                                                          (Por Mário Kazama)





Olá queridos leitores, hoje trago pra vocês os meus pontos de vista desse, que já é ao lado de Tropa de Elite, um dos filmes mais bombásticos do cinema nacional, e eu como um fã fervoroso do nosso querido Renato Russo, não pude perder a película né!

O filme tem como proposta contar a juventude de Renato e da turma da colina, que era o seu grupo de amigos, então podemos ver o início do Aborto Elétrico, (banda que depois de desfeita, daria origem ao Legião Urbana e ao Capital Inicial) assim também tem aparições da Plebe Rude e menções a demais bandas formadas e vividas nessa mesma época.





O núcleo do filme é muito interessante, pois mostra um Renato Russo desmistificado, mais humano, cheio de erros, incertezas e falhas, assim como todos nós, sendo assim muito mais divertido e bacana se identificar com o "personagem" no geral.
Sendo assim, podemos ver o jovem enfrentando suas limitações com problemas de saúde que realmente enfrentou na juventude e também suas frustrações pessoais, uma delas é se achar feio pra ser um rockstar, além também de conviver e difundir sua opção sexual, pois mesmo sendo muito curto no filme, também foi retratada.


o jovem Renato, vivido pelo ator Thiago Mendonça



Devido aos seus problemas de saúde e como nós já sabemos, Renato Manfredini Junior, ainda preso numa cama, começou a ler livros, ouvir música, estudar instrumentos musicais e escrever, já transformando sua brilhante mente para que tempos mais tarde, viria ser o mito Renato Russo que nós conhecemos e amamos, tudo isso é retratado de forma muito interessante e progressiva no longa.
As aventuras de Renato e sua turma com a descoberta do rock e do movimento punk, regados de festas malucas e bebedeiras também pode ser vistos nesse filme, com cenas elétricas e empolgantes da galera curtindo e pulando loucamente ao som do velho e caloroso punk rock inglês.


os punks de brasília,
aborto elétrico e plebe rude.





Apesar das cenas de festas e o rock sendo feito e estourando no longa, o grande destaque da trama é a amizade romântica entre Renato e sua amiga Aninha (Aninha é uma personagem fictícia, que é a "junção" de três grandes amigas que Renato teve na vida real) a base dramática do longa é nessa relação de amor/ódio/companheirismo do "casal de amigos", é muito bonito e fofo o relacionamento dos dois, que mesmo estando um pouco fora do contexto original dos fatos, dá um tom mais frágil e humano pro filme, conseguindo assim então, atingir um público que não foi ver o filme só por rock n' roll, mas também por algo mais afetivo e sentimental, bem ao estilo das músicas do próprio Renato Russo.


Aninha e Renato



Brigas, criações de canções e términos e nascimentos de bandas também foram retratados com fidelidade no longa, até a sombria época de Trovador Solitário que Renato teve após sair do Aborto Elétrico foi muito bem executada e utilizada no enredo, assim também a origem do Legião Urbana, ainda engatinhando para a fama e com alguns problemas de trocas constantes de membros e por ai vai.


Renato em sua época de Trovador Solitário



Figuras de peso do rock nacional também dão as caras no filme, pois fizeram parte dessa história e da vida de Renato, caras como Dinho Ouro Preto e Herbert Viana, interpretados mágicamente pelos atores Ibsen Perucci (Dinho) e Edu Moraes (Herbert), interpretando com perfeição os trejeitos, gírias e gestos dos personagens vividos.
O grande charme do filme é Thiago Mendonça encarnando literalmente Renato Russo, pois ele transmite e executa com maestria os gestos, falas e movimentos do Renato verdadeiro, o que foi emocionante e incrivelmente fantástico e muito, mas muito legal!
Todas as cenas musicais foram ao vivo, a banda e Renato tocando e cantando foram reais, feito super competente do diretor e dos atores, a fim de dar mais realismo ao filme, e posso dizer que deu muito certo!

Ibsen Perucci como Dinho Ouro Preto



PONTOS NEGATIVOS DO FILME:

Somos Tão Jovens é um belo filme, mas também tem suas escorregadas, o núcleo dramático entre os personagens Renato e Aninha acabou sendo o grande foco do enredo, isso acabou deixando um pouco de lado a empreitada principal, que é retratar a adolescência setentista e a criação das bandas punks de Brasília, na minha opinião crítica, após ler muitos artigos, livros sobre o Renato e ver diversos documentários, senti falta de ver no filme algo mais agressivo, mais cenas com festas malucas e bebedeiras, aquela velha curtição jovial de estar entre os amigos, escrever músicas á toa enquanto bebe e fuma deitados na grama rente a uma fogueira, isso e um pouquinho mais de anarquia que as entrevistas e documentários sobre o Aborto Elétrico tanto me transmitiu, durante minhas pesquisas sobre as raízes do Legião Urbana, algo que me empolgava muito sobre o passado, e que senti certa falta no filme, atmosfera essa que eu consegui sentir em certas partes no filme do Cazuza. Somos tão jovens também é um filme um pouco curto, se fomos analisar a responsabilidade que ele tem em retratar algo tão místico e importante pra nós fãs.


Thiago Mendonça convence muito bem
executando as canções encarnado Renato Russo



CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Somos Tão Jovens é um ótimo filme, um dos melhores já feitos no nosso país, e apesar de ter certas escorregadas no seu todo, é uma linda homenagem ao nosso eterno poeta Renato Russo, filme muito bem produzido, certos detalhes foram incrivelmente executados como contam as "lendas", ótima fotografia, atores brilhantes e trilha sonora sem precisar falar né, mas do que perfeita!
Na minha média de 0 a 10, carimbo 8,5 de nota para o filme, pois apesar de ser muito bom, talvez se feito com mais ambição e intensidade em certas coisas, teria sido um 10 platinado!
Mas, o que mais os fãs queriam ver o filme conseguiu, que foi retratar a juventude de Renato e o início de Várias bandas ícones do nosso país, coisa que faltava pra nós fãs, pois sempre que se fazia algo sobre Renato Russo, era falando do meio da sua vida pra frente, e esse filme veio tapar o buraco e nos satisfazer a curiosidade de saber o início da lenda.
O filme é emocionante e empolga mesmo! Thiago Mendonça encarnando Renato Russo é magnífico, se sente no olhar a emoção de tudo aquilo!

E só de eu entrar na sala de cinema e sentir o chão tremer com o som alto do local, ao som de Tempo Perdido no início do filme, e durante o filme um grupo de pessoas sentadas atrás de mim chorando e cantando junto ao filme, já foi incrível e valeu o ingresso!


Corra logo pro cinema, pois super recomendo esse ótimo filme se você for fã, se não for vá logo ver e vire um fã você também, Legião Urbana e Renato Russo são nossos tesouros nacionais do rock n roll e merece com louvor essa grande homenagem!

Espero que tenham gostado da postagem, não esqueça de dar um like na nossa página no face, comentar aqui em baixo e dar uma olhada no nosso canal do you tube.
Grande abraço e desde já agradeço.

Até a próxima!











quarta-feira, 1 de maio de 2013

Street Fighter Alpha: toda lenda tem um início!

                                                            (Por Mário Kazama)




Street Fighter Alpha (ou Street Fighter Zero, como é chamado no japão) foi lançado em 1995 para os fliperamas, quando todos esperavam uma continuação direta do Street Fighter II, a Capcom veio com essa cartada genial de mostrar as aventuras anteriores da saga dos lendários lutadores mundiais!
Como o game é uma visita ao passado, podemos ver todos os lutadores ainda muito jovens, Ken por exemplo, com os cabelos enormes e Ryu, ainda não possuindo sua faixa vermelha na cabeça, e ambos tendo obstáculos em manipular seus poderes e habilidades com perfeição, já que ainda não estão em estágio avançado de todo o seu poder, o que torna tudo muito interessante.


com uma aparência mais jovial e suave, os personagens da
série alpha se tornaram muito populares  e ainda
mais carismáticos


Muitos desfechos da trama se iniciam aqui, como por exemplo o personagem Charlie (Nash no japão) e seu compronto suicida contra M.Bison (Vega no japão) dando assim um início á futura jornada de Guile contra M.Bison, a fim de vingar o amigo morto, temos também Chun li e suas tentativas ainda falhas de desmantelar a Shadaloo, pois é a organização responsável pela morte de seu pai, temos o desfecho do confronto de Ryu e Sagat, Akuma aparecendo pela "primeira" vez, realmente mostrando ser uma grande ameaça.
Dão as caras também alguns personagens do "obscuro" primeiro game da série, sendo eles Birdie e Adon, dando a entender mesmo, que o game se passa muito antes do Street Fighter II.

adon e birdie, dois personagens
vindo diretamente do primeiro e obscuro game
da franquia


Aparecem também no game os personagens do game Final Fight (também da Capcom) cada um com sua trajetória e trama encaixados no contexto geral do enredo, explicando que após os fatos de Final Fight, os personagens pularam para o Street Fighter, já que a trama de Final Fight se passa antes das aventuras do Street, e os dois games sempre tiveram uma interligação interessante desde que ambos lançaram.

como já é de costume, quando um game da franquia
lança nos estados unidos, sofre diversas modificações,
tanto no nome de alguns personagens, como
no próprio título


O game possui um leque de dez personagens selecionáveis e três secretos, sendo os selecionáveis: Ryu, Ken, Charlie, Chun li, Birdie, Sodom, Guy, Rose, Sagat e Adon, e os secretos são: M.Bison, Akuma e Dan.
Graficamente o jogo é um desenho animado! Os gráficos em 2d são realmente lindos e empolgantes até mesmo para os dias de hoje, o designer do game ficou á cargo da mesma equipe que produziu os games também da Capcom,  X-men: Children of Atom e Darkstalkers, tendo assim aceitação imediata do público e caindo na graça de legiões de fãs mundo afora!


a diferença gráfica da nova série é gritante,
pois os designers do game deram um ar mais
modernos e bonito, dando um aspecto
similar à um anime


a jogabilidade continua brilhantemente perfeita e bem desenvolvida, os personagens agora apesar de terem seus ataques especiais, ganharam não só um (como na versão Super  II Turbo) mas sim DOIS super combos para cada lutador! (apenar Akuma tem mais de dois super combos), sendo assim a variedade de combinações de golpes e combos ficaram muito mais extensos e as batalhas mais competitivas e interessantes.


o game possui dez personagens
livres e mais três escondidos


A trilha sonora assim como todos os efeitos sonoros são impecáveis, os temas dos personagens clássicos são remixes das suas trilhas antigas, e os personagens novos ganharam empolgantes e caprichadas trilhas para acompanhar seus combates, no bom e velho estilo Capcom de qualidade!
Cada personagem tem seu desfecho final diferente, sendo assim, o inimigo final pra cada lutador varia muito, pois cada um tem sua trama, ponto positivo pro game, pois nem todos estão interessados em enfrentar o mesmo oponente final, assim como era em Street Fighter II.
O game só peca gravemente nos cenários, os poucos que existem são muito bacanas, alguns deles tirados do primeiro game, mas não entenda mal os cenários são bons, mas a falta deles é que deixou o game meio estranho, é muito personagem pra pouco cenário, sendo assim, você acaba repetindo cenários mesmo passando de um estágio pra outro, mas isso realmente não prejudica em nada a diversão do game.


o game só peca na pouca
variedade de cenários, erro concertado nas
 versões posteriores
mas de resto, o jogo
é nota 10



Street Fighter Alpha teve adaptações para Playstation e Sega Saturn no final de 95, e em 1999 para Game Boy Color, também pode ser visto na coletânia Alpha Anthology, lançado para Playstation 2 em 2006, e atualmente pode ser baixado para combates online na Psn e na Xbox Live.


a versão para gameboy color, apesar de
perder a qualidade gráfica,  tem
intacto todos os aspectos da versão
para os consoles "grandes"



CURIOSIDADES:

* As versões jovens (Alpha/Zero) de Ryu e Ken apareceram pela primeira vez em trechos nas lembranças de Ryu no filme animado Street Fighter II Animated Movie, que é sem dúvida o desenho (anime) mais foda já feito sobre Street Fighter, vale lembrar que esse filme lançou antes da série alpha, mesmo tendo passado em 1997 aqui no Brasil..


a versão Alpha de ryu e ken no longa animado,
com certeza rolou uma inspiração pelo filme,
ou foi simplesmente uma prévia subliminar
sobre o novo game da saga



* Outro anime que foi inspiração para a  série Alpha, foi o Street Fighter II Victory, série super famosa que passava nas manhãs de domingo pelo SBT, e que  hoje em dia é aclamada e apreciada pelos fãs da franquia, lá você pode ver todos os personagens mais jovens e a presença do personagem Charlie (Nash) que mesmo um pouco diferente do game, é o mesmo personagem


a série em animes é um elo com a série Alpha, pois mostra
os personagens ainda jovens no período da
adolescência e descobrindo
seus poderes


* Com o sucesso estrondoso da série Alpha, em 1996 foi lançado um mangá baseado nos dois primeiros games da  série, o mangá de duas edições foi lançado no japão alcançando muito sucesso, e no ano de 2008 foi relançado nos estados unidos pela Udon, a mesma produtora que faz os quadrinhos atuais do game. Em 1999 foi lançado o OVA Street Fighter Alpha e em 2005 teve uma "sequência" com o nome de Alpha Generations, ambos fizeram sucesso entre os fãs da saga.


os dois OVAS baseados na série Alpha dos games,
ambos tendo boa aceitação dos fãs.


* O game Street Fighter Alpha teve duas excelentes continuações lançados diretamente para os fliperamas, e também adaptados para diversos consoles da época, como Playstation, Sega Saturn, Super Nintendo e Sega Dreamcast, sendo muito bem sucedidos e assim conquistando cada vez mais fãs de todas as idades por todo o globo.


Street fighter alpha 2 e 3, são as
continuações do primeiro game,
todos tendo  novos personagens, golpes e cenários,
garantindo assim o sucesso e a diversão do
game anterior




Street Fighter é sinônimo de um bom game de luta, é o lendário e merece o título de "pai dos games de luta"
e a série Alpha foi uma revolução da franquia, com gráfico e jogabilidade renovados, enredo melhor explicado e extremamente viciante e empolgante!
Se você aprecia jogos de luta, Street Fighter Alpha é super indispensável para sua coleção, ainda mais se você for fã da franquia, mas se ainda não conhecer, é uma excelente oportunidade para conhecer essa grande lenda que é o Street Fighter, feito pra nós carinhosamente pelas mãos da Capcom!


o mangá lançado em 1996, e posteriormente
relançado nos E.U.A
em 2008



Vou ficando por aqui, espero que tenham gostado!
Deixo super recomendado esse ótimo game, tenho certeza que vocês vão adorar!
Não deixem de comentar e se inscrever, dê também uma passada no nosso canal do youtube.

Abraços e até a próxima!