domingo, 7 de dezembro de 2014

Robodemons Nes

Uma ideia incrível, mas mal executada!


                            (Por Mário Kazama)




Robodemons foi um jogo lançado em 1989 para o Nes pela Color Dreams, uma empresa que lançava games para o console sem a licença oficial da Nintendo.
Sem dúvidas a Color Dreams era uma empresa com idéias legais, mas tinha baixo orçamento e poucos recursos pra desenvolver games de qualidade, tanto que quando vi esse game pela primeira vez pensei que se tratava de um daqueles jogos piratas chineses, ou um hack bizarro de algum outro jogo, mas aí eu vi que não era nada disso, e me aprofundando mais descobri que apesar de tudo o game tem algo a mais do que sua qualidade duvidosa.

uma das fases do game, onde o personagem
voa numa espécie de espaço
infernal.



ANALISANDO O CONTEXTO DO GAME:

Por ser um game lançado em 1989, ano onde os gráficos do Nes já estavam bem bacanas (podemos perceber isso em títulos feitos pela Konami e pela Capcom por exemplo) Robodemons tem sim gráficos bem ruins, meio confusos e bagunçados, a jogabilidade é muito simples, onde o personagem só anda, atira bumerangues e pula, e a dificuldade do game atrapalha na diversão, pois é bastante difícil pra quem não é acostumado com o grau de dificuldade dos games da geração 8 bits. Mas apesar de parecer só um game de tiro lateral simples como todos os outros e parecer ser só mais um game fraco do gênero, não é esse o charme do game...

cenário de uma galeria de
órgãos humanos. ideia
bacana se não tivesse ficado
tão confusa.



A HISTÓRIA E A ATMOSFERA DO GAME:
Essa é realmente a parte interessante do game!
O personagem não tem nome, e não tem uma explicação concreta de estar nessa missão, mas apesar disso o game tem uma temática de horror, ainda mais sombria do que Castlevania conseguiu ser na época.
Segundo o manual do game, você controla controla o herói com uniforme cibernético e portador de um bumerangue mágico, que invadiu o mundo dos demônios para destruir o exército do demônio Kull, um dos reis no inferno, que está passando as almas perdidas de seus súditos para organismos cibernéticos, a fim de invadir e destruir a terra.
E como eu disse antes, apesar dos cenários estranhos, eles conseguem passar um clima sombrio, obscuro e grotesco de como seria a imagem do inferno, já que o game possui sete níveis: o cemitério de ossos, o labirinto de carne, o rio de fogo, o posso de almas, o quartel general do diabo, a fábrica de robodemons e o palácio do rei Kull.

a fábrica de robodemons, no visor na parece se vê
um protótipo de robô demônio
enquanto se enfrenta um dos
lords do inferno




Apesar de parecer ser só mais uma game com a idéia clichê de derrotar o diabo não é, seria sim se o game não tivesse referências pesadas de satanismo, ocultismo, Hades, inferno, Limbo, purgatório e de Lúcifer, inclusive sua ideia foi inspirada na obra Divina Comédia, obra que serviu de fonte também para o game dante's Inferno. Conteúdos sombrios o bastante para não ser nada popular e ousado nos games da época, tudo isso orquestrado por uma macabra e angustiante trilha sonora, que apesar de ser repetitiva, consegue passar pro jogador a atmosfera de caos do game.

 O TEMA DO GAME PODE SER VISTO NESSE VÍDEO:





CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Robodemons não é considerado um bom game, por seus gráficos fracos e jogabilidade muito simples, mas pela sua ousadia em tentar criar um game tenebroso de verdade e com um tema sério e temido, o game não se torna tão ruim quanto parece ser, e teria sucesso sem dúvidas se tivesse saído versões mais caprichadas para o Snes ou Mega Drive, pois o núcleo de trama do game é muito interessante, e sabendo usar de forma correta tem bons resultados, assim como foi Dante's Inferno atualmente.

o confronto final do o rei Kull



Robodemons não fez o sucesso esperado, e até hoje é mal tratado pelos jogadores, mas ganhou um status cult, principalmente por quem gosta de obras com conteúdo sombrio e ocultista, sem falar que o game foi um dos poucos do console que possui vozes digitalizadas.

É isso ai pessoal, fico por aqui com essa postagem, se ficou curioso pra ver esse game rode ele em seu emulador, pois o cartucho é muito raro de achar, e talvez você goste do game, apesar de todas as suas muitas falhas, mas pelo enredo e atmosfera talvez valha a pena de ter paciência e gastar algum tempo jogando, eu mesmo me amarro em games com essa temática, e fico curioso em perder algum tempo com games que tenham isso no contexto. Um remake desse game nos dias atuais seria interessante e se fosse bem feito não faria feio, e talvez até ganhasse o status positivo que nunca conseguiu ter como um grande game de horror.

Espero que tenham gostado da postagem e se divertido, abraços e até a próxima!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Desenhos animados baseados em games

                                                   ( Por Mário Kazama )




Salve galera!
Hoje eu trago uma postagem super nostálgica pra você que viveu a infância ou a adolescência nos anos 90.
Com a popularização dos video games era comum lançar vários produtos derivados, e uma das coisas que saíam com frequência no passado eram os desenhos baseados nos games ( cartoons ) e tanto cartoons quanto animes pipocavam de monte na TV, pra nós fãs de games isso era incrível.
Hoje vou falar sobre os cartoons mais famosos e conhecidos da galera, sendo que muitos deles passaram na TV brasileira durante um bom tempo, mas preste atenção, vou falar de DESENHOS AMERICANOS ( cartoons ) e não de ANIMES, pois animes também vão fazer parte de uma futura postagem. Então vamos lá:


PAC MAN:
Esse foi talvez o primeiro desenho baseados em games. Lançado em 1982 pela Hannah Barbera ( responsável por desenhos como Scooby Doo e Super Amigos ) passou na TV brasileira em 1987 até 1990 na Bandeirantes, teve reprise entre 1998 e 1999 na Rede Globo e por fim reprisado novamente entre 2005 e 2006 no SBT com nova dublagem.
Na história do desenho, Pac-Man, que vive aventuras ao lado de sua esposa Ms. Pac-Man e seu filho Pac-Man Jr, lutando contra seus eternos inimigos, os Monstros-Fantasmas Clyde, Blinky, Inky, Pinky e Sue, liderados pelo perverso Mezmeron, que tem como único objetivo descobrir e se apoderar da floresta secreta de pílulas de força, a fonte de energia de Pac-Man e seu povo.O desenho tinha traços bem simples, mas era bem animado e engraçado, possuía muitos elementos do game, e apesar da simplicidade era divertido.








Sonic The Hedgehog:
Transmitido pelo SBT entre 2002 e 2003, a série foi lançada em 1993 nos estados Unidos. Sonic teve duas temporadas de 13 episódios cada.
Teve boa aceitação dos fãs aqui no Brasil apesar de ter um tom infantil, pois o desenho era rápido e dinâmico graças a velocidade do ouriço azul, e também teve vários elementos do game introduzidos na série sendo um deles as fases secretas, apesar de ter novos personagens na trama que não apareceram no game e algumas mudanças na personalidade de Sonic. A trama do desenho se baseia em Sonic e os Lutadores da Liberdade lutando para acabar com o maléfico Dr. Robotnik para restaurar a paz para Mobotrópolis. Os Lutadores são liderados pela Princesa Sally Acorn, herdeira do trono; Rotor, um cérebro inventor; o atrapalhado e covarde Antoine D'Collete, sempre irritado por Sonic; Bunnie Rabbot, uma lebre que teve metade de seu corpo robotizado e Tails a raposa, um aprendiz de lutador da liberdade que tem como ídolo Sonic, e assim por diante.
Após o fim da série, a mesma teve adaptações para os quadrinhos que foi bem aceita pelo público na época..







Super Mário Bros:
Super Mário teve três séries animadas consideradas como uma sendo a sequência da outra.
A primeira com o nome original Super Mário Bros Super Show de 1989, baseado nos dois primeiros games da franquia com 65 episódios, a segunda de nome Super Mário Bros 3 de 1990 com 26 episódios, e a terceira Super Mário World de 1991 com 13 episódios. As três séries tiveram o nome de Super Mário Brothers aqui no Brasil, e passam entre 1990 e 1994 na Rede Globo. a animação é bem fiel em certos aspectos ao game, inclusive todos os efeitos sonoros de pulos, magias e itens são tirados do próprio game. Aventura infantil regado a comédia em episódios não lineares, a história se mantém quase a mesma em todas as etapas da série: Mário e seus amigos devem proteger a princesa Peach e o reino do cogumelo das ações malignas de Koopa e sua família e seu exército de tartarugas carnívoras.O desenho é bacana apesar de ser meio bobo e não faz feio em representar o maior herói dos games em uma animação infantil para a TV.







Street Fighter:
O Maior game de luta de todos os tempos também teve uma série animada americana. Batizada de Street Fighter Game no Brasil, a série passou em 1996 no SBT, logo após o término da prestigiada série japonesa Street Fighter II Victory. e deve reprise junto com a série japonesa no Cartoon Network em 2004. O desenho serve como uma continuação do enredo do filme estrelado por Van Damme e Raul Júlia.
Nessa série o protagonista é o coronel Guile, que montou secretamente um grupo recrutando Street Fighters do mundo todo no estilo Liga da Justiça, com a missão de desmantelar a organização terrorista Shadaloo, liderada pelo ditador M.Bison.
O desenho é obviamente muito, mas MUITO inferior as animações feitas no Japão, e por isso desagradou aos fãs mais exigentes, mas se deixar de lado o enredo relaxado e certas tosquices aleatórias sem levar o desenho á sério, dá pra se divertir um pouco com as cenas de lutas, pois o lado bom do desenho é que não precisamos esperar 3 episódios para ver os personagens usando seus golpes especiais, aliás eles fazem isso até demais nessa série...
A série teve duas temporadas de 13 episódios cada, na época foi lançado alguns episódios em VHS, e em 2006 lançado somente nos Estados Unidos 2 DvD's com as duas temporadas, mas sem legendas nem audio em português.
Uma pena é que é muito raro achar esse desenho dublado até mesmo na internet, mas se quiser matar a curiosidade tem ele inteiro no youtube em inglês e em sites de torrent internet afora.







Mortal Kombat Defensores da Terra:
Assim como Street Fighter, essa série é uma continuação da história do primeiro filme de 1995.
A série foi lançada nos EUA em 1996, mas só foi transmitida no Brasil em 1999 até 2000 na Rede Record aos domingos no programa Domingo Criança.
Apesar de como o filme, o desenho não tem nenhuma gota de sangue como no game, mas certos elementos do enredo do game e golpes especiais dos personagens se mantiveram intactos nessa adaptação, que é claramente baseado no Ultimate Mortal Kombat 3, ultimo game da franquia lançado na época. Na trama, Rayden convoca os guerreiros da terra para confrontar as forças de Shao Kahn e impedir que seu exército atravesse os portais para o nosso mundo e invadam a Terra.
E mesmo tendo uma tosquice aqui e ali, o desenho é bacana e proporciona momentos satisfatórios, e não fez feio em representar a atmosfera do game, apesar de estar visivelmente mais leve, pois se trata de um desenho para crianças. Uma pena ter somente uma temporada com 13 episódios, mas facilmente se encontra para assistir inteiro e dublado no youtube. Isso não é uma animação de total qualidade que esperamos baseada em Mortal Kombat, mas vale a pena ver e relembrar!







Earthworm Jim:
Jim minhoca, como foi batizado no Brasil, foi lançado nos EUA em 1995 e durou até 1996 com 23 episódios, veio dar as caras no Brasil em 2000 pela TV Globo.
O desenho mantém o alto nível de humor do game, e apesar de não ter uma estrutura aprofundada no enredo, os personagens são bem desenvolvidos, mas tudo em função de proporcionar cenas de humor regadas a ação pastelão e diálogos escrachados.
Não fez feio em comparação ao game, pena que não fez tanto sucesso, mas pelo menos rendeu uma coleção de bonecos que vez ou outra aparecia nas lojas de brinquedos, hoje em dia raridades né.
Desenho bacana pra assistir sem compromisso de seguir uma trama forte e envolvente, somente a intenção de dar algumas risadas e ver a minhoca musculosa queimar miolos e testosterona para se livrar de enrascadas no maior estilo O Máskara.







Donkey Kong Country:
Lançado em 1998 e passando na Rede Record no Brasil entre 2001 e 2002, Donkey Kong é uma série animada em 3D, similar ao game.
O desenho teve boa dublagem efeitos visuais muito bacanas pra época, com um tom cômico e vários personagens dos três games aparecem regularmente no decorrer da série.
Teve duas temporadas totalizando 40 episódios, e em seu ano de estréia ganhou o prêmio de "Melhor animação e programa infantil" nos Estados Unidos.
O enredo parece se passar depois de Donkey Kong 3, que é o seguinte: Na ilha de Kongo Bongo, Donkey Kong, um gorila que transitava na selva da ilha, acidentalmente tropeça numa esfera magica chamada Coco de Cristal no templo de Inka Dinka Doo e com resultado Donkey Kong é nomeado o futuro líder da ilha de Kongo Bongo por possuir o coco. Ele e a Família Kong tem que proteger essa reliquia de K. Rool e seus capangas que querem dominar a ilha de Kongo Bongo.
Bela animação e efeitos visuais satisfatórios, pena que por ser voltado ao público infantil não teve muito fôlego para agradar ao público mais velho que já estavam migrando para os Animes, com temas mais sérios e traços mais elaborados.







DarkStalkers:
Em 1995 mais um grande sucesso da Capcom vira série animada.
Darkstalkers passou por pouco tempo na Rede Record em 1997, lembro que na época a revista Ação Games deu a notícia da estréia do desenho na TV aberta.
Os desenvolvedores desse desenho foram os mesmos responsáveis pelos desenhos Street Fighter, Mega Man e X-Men. Rendendo uma única temporada de 13 episódios, o desenho apesar de ser divertido ( ignorando dezenas de babaquices ) teve o enredo muito diferente ao do game, e o tom sombrio sério do game foi substituído por atmosferas hilárias e personagens pouco explorados. Essa série não foi muito bem recebida pelos fãs pelos fatores ditos acima, e sem dúvida alguma ficou drasticamente inferior aos OVAS japoneses, que mantinham toda a atmosfera do game intacta, belos traços e um enredo sólido e funcional. Muito difícil de se achar dublado hoje em dia, pois não existe registros de que foi lançadas versões em DVD ou VHS, mesmo eu procurando muito, nunca achei nada em português desse desenho na internet, então o jeito é conferir em inglês pelo youtube, ou esquecer esse desenho de vez e conferir a versão japonesa, que é centenas de anos-luz melhor, mas mesmo assim esse desenho não deixa de ser no mínimo curioso.







Double Dragon:
Se você leu a postagem até aqui já deu pra notar que nos anos 90 era mania as produtoras de animações gringas fazer séries baseadas em games de luta, e com Double Dragon não foi diferente. Após o lançamento do Filme Live-Action baseado no game, a produtora DIC ( responsável por boa parte das animações que aparecem nessa postagem ) tem a ousada iniciativa de fazer essa animação baseada no game. Mas o grande erro foi reinventar todo o universo presente no game ao invés de adaptar o que já existia, sendo assim modificaram QUASE TODO o contexto do game original, o que não agradou muito aos fãs é claro! Mesmo assim o desenho teve duas temporadas num total de 26 episódios, uma linha de bonecos (eu cheguei até a ter o Shadow Boss) e um game chamado Double Dragon V: The Shadow Falls, que obviamente foi feito para promover a animação, mas não deu muito certo, pois o game foi abaixo do esperado e muito diferente também dos games antigos.
Essa série foi criada em 1993, e passou no Brasil pela TV Colosso entre 1994 e 1995 na TV Globo.
Se você não for fanático pela mitologia dos games clássicos e não se importa com enredo, essa série pode até te agradar, do contrário você será mais um que vai desgostar dessa obra que tentou ser inovador, mas foi mal entendida...







Mega Man:
Esse é pra quem viveu a época de ouro do SBT.
Foi lançado em 1994, mas passou nas manhãs de sábado no Brasil em 1995/1996 e fez muito sucesso.
Esse é um dos raros casos onde uma animação americana é superior a uma animação japonesa, e você pode discordar com quiser, mas essa animação É SIM melhor do que todos os animes bizarros e sem noção do Megaman feitos no Japão!
O desenho possui duas temporadas de 13 episódios cada e um episódio especial que não chegou a passar no Brasil, a dublagem ficou muito boa, e as poucas mudanças de adaptação que fizeram nos personagens foi agradável e não incomodou em nada. Esse é realmente um dos melhores desenhos baseados em video games até hoje. Se você não conhece vale a pena dar uma conferida!








Legend of Zelda:
Esse desenho não passou no Brasil, foi lançado em 1989 e é inspirado nos dois primeiros games da série para Nes.
E apesar de muita coisas ser bastante fiel ao game nesse desenho, ele só durou uma temporada de 13 episódios, pois não agradou muito aos fãs por ter distorcido demais a personalidade de Link, pois apesar do enredo do desenho ter muitas aventuras, o núcleo era sempre Link tentando "pegar" a princesa Zelda, e os dois tendo algumas briguinhas de casal. Outra coisa que assustou os fãs foi a atitude da princesa Zelda, que ás vezes se comportava com movimentos um pouco vulgares, pelo menos na época a mídia enxergou assim, eu ainda acho que pode ser um exagero, pois a mídia da época era mais quadrada e inocente.
Enfim, é por essas e outras ( a dublagem é péssima também ) que o desenho não agradou a maioria e não emplacou como sucesso, mas eu acho que se tivesse sido lançado no Brasil teria boa aceitação, pois nós sempre concertamos as dublagens gringas estúpidas, e criamos aberturas musicais bacanas que a criançada sempre gostou não é verdade!








Cadillacs and Dinosaurs:
Pra quem não sabe, Cadillacs and Dinosaurs é o game da Capcom que foi baseado na série de quadrinhos lançado em 1986, e em 1992 a Capcom lança o game. E foi em 1993 que sai o desenho animado mais baseado nos quadrinhos do que no jogo da Capcom, mas como os quadrinhos são a matéria-prima para o game, o desenho serve sim como uma adaptação também do game.
O desenho passou na TV brasileira no ano 2000, no programa Band Kids e fez um razoável sucesso, pois naquela época a molecada já estava mais interessada em animações japonesas. O desenho é bem decente, tem um traço bonito e bons quadros de animação, mas se você espera ação desenfreada como o jogo pode se frustrar um pouco, pois como eu disse, o desenho é mais voltado para os quadrinhos, e mesmo assim ainda é satisfatório para aqueles que querem ver seus personagens favoritos sem ser muito exigente em esse ou aquele detalhe. Se esse desenho tivesse passado no meio dos anos 90 teria feito mais sucesso, pois o game nos Arcades ainda estava em alta e fresco na mente da galera.








Capitão N - O mestre dos Jogos:
Lançado em 1989 e vindo a passar na TV Colosso no Brasil entre 1992/1993, Capitão N nada mais é do que um desenho feito para promover os heróis dos games produzidos para seu console Nintendo.
A ideia do desenho é perfeita, saca só:
Kevin é um garoto viciado em games, que foi transportado para o mundo dos games para viver aventuras ao lado de seus heróis favoritos.
Esse é o sonho de muitos gamers, mas a ideia foi mal manipulada, pois apesar de aparecer dezenas de personagens dos games e muitos deles serem fiéis inclusive nas tramas, os protagonistas estavam bizarramente diferentes dos games de origem. Megaman por exemplo ficou gordinho e verde, Simon Belmont, que de um caçador de vampiros ruivo similar á um bárbaro, passou a ser um cara loiro, metrosexual similar ao Johnny Bravo, sem sequer ter nenhuma semelhança com o personagem do jogo.
Apesar disso o desenho fez um sucesso mediano lá fora, mas no Brasil não foi muito divulgado e não teve tanto prestígio.







Bom isso ai galera, encerro minha postagem por aqui espera que tenha se divertido e gostado!
Essa foi a época onde tudo que era famoso virava desenho, e os games foram uma das maiores matéria-prima para as séries animadas, que apesar da maioria ser considerada de qualidade duvidosa, era diversão pra uma geração mais inocente, onde não se importavam se os traços eram estranhos, o enredo fraco e as cenas meio paradas, tudo que a gente queria era ver nossos personagens favoritos vivendo suas aventuras na TV, lutando e atirando igual nos games, sem contar que sem dúvida alguma esses desenhos são infinitamente melhores do que os desenhos que temos atualmente.
E se você acha estranho os desenhos de games americanos, imagina se isso rolasse até hoje? Teríamos cartoons do God of War, Resident Evil, Halo, Skyrin, Devil May Cry, Dead Rising etc....
Ficou na dúvida se seria bacana ou ficou com medo dos desastres? melhor nem pensar nisso né!
Abraços galera e até a próxima!
































sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Top 10: Melhores games de Nes

( Por Mário Kazama )






E ai pessoal!
Quem não se lembra do Nes não é mesmo? Nes que é abreviação de Nintendo Entertainment System ou simplesmente Nintendo, que ganhou o carinhoso apelido de Nintendinho por nós brasileiros.
Console esse que foi o salvador do mercado de games no crash que teve no meio dos anos oitenta, então se você está confortável em jogar games incríveis no seu Playstation 4, agradeça a esse console!
Seja o console original ou os seus milhares de clones, como o Dynavision, Phanton System, Hi-top Game ou até mesmo os infames Polystations, você com certeza já deve ter tido algum contato com esse clássico.
É por isso que tenho a difícil missão de eleger os dez maiores games para esse sistema, missão nada fácil, lembrando que essa é a MINHA opinião pessoal.
Bom, então vamos lá:




10- Contra:
Esse sem dúvida é um dos games mais famosos e mais falados até hoje entre a galera, simplesmente por ser considerado o primeiro game multiplayer do console podendo ser detonado com um amigo.
Um dos primeiros games que joguei e viciei ainda muito criança, o game é muito divertido e muito desafiador, pois só te dá duas vidas e uma infinidade de inimigos, mas com o velho código da Konami e um parceiro bom de tiro pra te ajudar, as coisas
sempre ficam mais fáceis! Grande jogo!







9- Battletoads:
Um dos games mais difíceis da história e com um dos melhores gráficos do console não pode ficar na fora dessa lista!
Abraçando o sucesso de Tartarugas Ninja, a Tradewest sai inovando com seus sapos mutantes que enfrentam inimigos grotescos com seus golpes extravagantes em uma dimensão maluca.
Apesar do jogo ser muito difícil e piora ainda mais se jogado em dois, é extremamente divertido









8- Ninja Gaiden:
E por falar em game difícil tá ai mais um campeão que fazia a galera infartar.
Savepoint? Password? Checkpoint? Hahaha, nada disso meu boy, se vira!
Muito punk e MUITO divertido faz com que esse game seja eternizado na galeria do Nes, que a cada fase passada e chefão derrotado era um sentimento de vitória!
Boa variedade de power ups e ação veloz fez desse game uma das primeiras vezes em que você realmente se sente na pele de um ninja!






7- Double Dragon 2:
O primeiro double dragon para Nes era bacaninha, mas ficou devendo muito, pois os gráficos eram fracos e não dava pra ter dois jogadores simultâneos na tela, mas a segunda versão veio para concertar tudo isso, com uma nova jogabilidade e gráficos mais decentes, ima maior variedade de armas e inimigos, um enredo melhor orquestrado e a diversão multiplicada!
Vale lembrar da clássica música tema do Shadow Boss.... Indispensável pra que curte Beat n' Up, pois essa franquia é o "pai" desse gênero.








6- Teenage Mutant Ninja Turtles 2:
Assim como double dragon, a primeira versão desse game não agradou muito por ser muito difícil, mas ainda assim era um game bacana, mas a segunda cara.....
A segunda nada mais é do que a adaptação do Arcade da Konami, que por sinal é um dos melhores, e não for o melhor game das tartarugas até hoje!
Sem mais comentários, o game é simplesmente fantástico, principalmente jogando em dupla!
Esse foi um dos únicos games que eu joguei com a minha mãe! (sim, até minha mãe gostou!)







5- Castlevania:
Um dos primeiros games com temática de terror, e sem dúvidas um dos culpados por você querer ter um Nes na época.
O game é fantástico e divertido do inicio ao fim, e apresenta como homenagem vários monstros famoso dos filmes de horror.
Uma variedade bacana de sub-armas pra te ajudar na missão e até então um dos games com uma história realmente sólida. Mas não se esqueça: sem passwords e save games, portanto faça bonito pra não ter que morrer e começar tudo de novo!






4- Mega Man 2:
O primeiro game da série fez um enorme sucesso, mas ainda era visto como apenas um daqueles games de aventura desfiadores que vivam aparecendo, inovador e divertido sim, mas ainda meio tímido, aí veio a segunda versão, corrigindo alguns bugs do anterior, com fases mais dinâmicas e uma trilha sonora muito mais bacana, além de agora contar com passwords, pra te ajudar na árdua tarefa que é terminar o game!
Super clássico da Capcom que de tão famoso o game, o personagem se tornou o mascote da empresa, o game teve inúmeras continuações, mas na lista botei o segundo por ser mais antológico na mente dos gamers nostálgicos (afinal, quem não se lembra da música tema do fase do castelo do Dr. Willy?) bons tempos em que o robozinho azul era uma das grandes armas da Capcom...






3- Final Fantasy:
Bom, só pra começar a história por trás da criação do game já é mítica: A Squaresoft estava quebrada de grana de tanto lançar games ruins, Final Fantasy seria sua ultima empreitada gastando o resto de recursos que tinham, por isso o nome fantasia final.
Resultado mais do que satisfatório, já que o game inventou praticamente tudo que existe em games RPG até hoje!
O primeiro game não tinha tantos gráficos incríveis, e o enredo era meio tímido, mas o game funcionava perfeitamente, com sua jogabilidade e sistema de combate e uso de itens revolucionários, com uma trilha sonora usada até hoje nos games atuais da franquia. Sem mais comentários, você já entendeu que esse game fez história!





2- Legend of Zelda:
Se existe um RPG mais antológico do que Final Fantasy, esse é Legend of Zelda, o "pai" dos games desse gênero, surgindo em 1986, e fazendo escola no mundo dos games, com o primeiro protagonista de RPG que realmente tinha personalidade e um enredo fixo para se concretizar.
Sistema de batalha único e inovador, que foi centenas de vezes copiado por milhares de games até hoje, um personagem que não envelhece e não fica chato na mente dos fãs, e uma trilha sonora que faz qualquer pessoa que já teve contato com RPG conhece de longe.
Esse foi um dos games vais vendidos do Nes, e se mantêm firme e forte como um dos maiores campeões da Nintendo, incluindo essa primeira versão, que está cravada eternamente no coração dos fãs.





1- Super Mário Bros 3:
E quem você acha que ficaria em primeiro lugar hein?
Claro que é o bigodudo mais famoso do universo!
Seu game é considerado o salvador do universo dos games, recuperando o prestígio e a vontade das pessoas a voltarem a jogar video game.
O primeiro game fez um sucesso estrondoso, o segundo foi bom, mas meio contraditório, mas o terceiro...
Melhorou em literalmente TUDO que deveria melhorar, desde os gráficos, jogabilidade, trilha sonora, além de cenários visivelmente mais ricos, novos inimigos e power ups para o personagem. Esse é até hoje considerado por muitos como o melhor game do Mário já lançado! Só um defeito que atrapalhava na versão para Nes, é que não tinha passwords nem save game, mas de boa! Naquela época a galera era cabra macho e já estavam acostumados a enfrentar jogos desafiadores desse calibre. Super Mário vai ser eternamente o maior herói do mundo dos games, e esse terceiro game fez bonito e é apreciado até hoje com muito louvor, por fãs do mundo inteiro.





É isso aí galera, encerro a postagem por aqui, espero que tenham gostado.
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Valeu e até a próxima!













quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Survival Arts: um dos piores games de luta do mundo!

( Por Mário Kazama )




Fala galera, dessa vez eu trago pra vocês uma postagem contraditória, ao invés de falar sobre um jogo legal, vou fazer de um dos piores games e mais bizarro que eu já joguei!
Survival Arts acredite se quiser, é da produtora Sammy, conhecida pelo seu ótimo game de luta Guilty Gears, pois é acho que nessa época a empresa ainda não tinha aprendido como se faz um bom game.
O jogo foi lançado somente para Arcades (ainda bem) em 1993 e tinha planos para sair uma versão para Mega Drive, obviamente não saiu pelo fracasso arrasador do jogo.
É sério, depois que joguei esse jogo, fiquei até meio deprimido e com gastrite cerebral, de tão bizarro e incompreensível que é essa droga!


não se engane pelo visual que aparenta
ser bacana, tudo nesse jogo não funciona


O jogo foi inspirado nos gráficos e violência de Mortal Kombat e na jogabilidade de Street Fighter, ah então nada poderia dar errado certo? Não! dá TUDO errado nesse jogo!!!
A jogabilidade é sofrível e confusa, é muito difícil se acostumar com comandos embaraçados e desengonçados, praticamente TODOS os golpes especiais de todos os personagens são ativados com o mesmo comando (o mesmo comando do Hadouken), os personagens são bizarros, mal feitos e mal desenvolvidos, totalmente sem carisma, pois é impossível de olhar os oito lutadores do game e simpatizar com algum.
Sem contar que o jogo é difícil pra caramba, a ponto de ser irritante, pois todo e qualquer movimento que se faça, o inimigo faz melhor, tem horas que um golpe suga pouco, mas as vezes o mesmo golpes come metade do seu life, e certos golpes podem te matar numa tacada só, como por exemplo as bombas atômicas do Mongo.

as oito bizarrices digitalizadas que você é
obrigado a se deparar.


Os gráficos são relaxados e muito exagerados, parece que tudo foi mal acabado e feito nas pressas. os personagens são grandes, que dá a impressão de que quiseram impressionar os jogadores com esse quesito, mas isso só deixa o game mais desagradável.
Os cenários são confusos e cheios de itens sem sentido nenhum na tela, por exemplo no cenário do Hiryu, o cara é um ninja mas tem a parede toda coberta por dezenas de armas de fogo de todo o tipo! O cara é NINJA, então porque uma coleção de armas na parede da sua casa????
As músicas do game tentaram dar um clima dark pro game, mais invés disso dá uma vibe de filme de terror C, e pode causar ataques cerebrais para as mentes mais fracas que não suportam tamanha escrotice.
Mas o que me incomodou mais foram os personagens muito, mas MUITO mal feitos, dá pra notar que os uniformes deles são fortemente artificiais e feitos do mesmo material pela mesma fábrica. Parece uniformes de operários ou de lixeiros feito de lona colorida, nenhum detalhe, nenhum estilo e nem charme como vemos em vários games de luta, tudo nesse jogo foi feito sem sentimento e vontade.
Sem falar que a violência no jogo é tão forçada e sem fundamentos que ficou algo meio grotesco, e só piora a imagem negativa do jogo.


a violência gratuita do game ficou forçada
e sem sentido



Até a história do game é uma piada ruim de doer, saca só:
Survival Arts é um "poderoso e lendário" estilo de combate ensinado por um mestre lendário.
Oito guerreiros se espalhando por vários países aprenderam algumas das habilidades mais importantes da Survival Arts, enquanto eles continuam a aprender mais sobre eles. Cada um se classificou para o torneio para ver qual sobrevivente vai ganhar e obter todos os segredos das artes.

QUAL É O SENTIDO DISSO? ONDE UM SOLDADO, UM MERCENÁRIO, UMA NINJA, UM ET E SEI LÁ MAIS O QUE SÃO PUPILOS DE UM MESMO CARA, SENDO QUE VIVEM EM REALIDADES RADICALMENTE OPOSTAS E TEM ESTILOS DE LUTA EXTREMAMENTE DIFERENTES!?!?!?!

cenário do personagem mongo
( esse nome serviu perfeitamente pra ele)
onde parece ser uma guerra mundial


Bom, como eu já citei lá em cima, a coisa mais grotesca são os personagens, então vamos falar mais deles:


Os sofredores (ops, personagens):




Viper
O protagonista do jogo. Um rico artista marcial que entra no torneio para ganhar dinheiro suficiente para construir o seu próprio dojo (se ele já é rico, pra que precisa de grana pra montar a droga do dojo?)
Ou seja: uma versão de Johnny Cage centenas de anos-luz piorada e muito mau vestido, que usa o kimono do Goku, só que verde e feito de lona.
Golpes: 
Cópia do projétil da Sonya Blade;
Tatsumaki semppu kyaku com derrame cerebral e deficiência física;

Cotovelada plágio do Andy Bogard.








Gunner 
Um ex-policial que notou que Dantel não é um ser humano. Entra no torneio para derrotar e revelar o segredo de Dantel. Gunner é um pseudo mercenário, mas tem aparência e roupas de funkeiro que tá fazendo um trampo de servente de pedreiro.
Golpe: 
Hadouken de fogo que sai de uma pistola (eu só descobri esse)









Mongo 
Um ex-soldado militar que sabe lutar de forma escrota (o cara dá rasteiras com a coronha da arma) é um maníaco que só pensa em guerra e conflito, e de longe o personagem mais escroto, nojento e grotesco que eu já vi em um game!
Golpes:
Tiro de fogo;
Tiro de raio;
Tiro de milho de pipoca;
Rolante aéreo seguido de cagar bombas atômicas;
Uma piscada na tela que serve pra te cegar enquanto o inimigo te espanca.






Tashia 
Um membro do grupo de ninja "Cobra Faction", ela entra no torneio Survival Arts para aprender a lutar contra uma facção rival, "Os Tigres" ( criatividade passou lá longe). Apesar das suas roupas bregas que a deixam nenhum pouco sexy, ela é até bonitinha.
Golpes:
Espadada sem vontade;
Giradinha tosca de balé aérea com a espada








Kane 
Um extraterrestre que quer sair fora desse mundo, pois está de saco cheio de sofrer na mão dos humanos. Ele nada mais é do que um
Goro Daimon cinza e cem vezes piorado, e pasmem: o cara tem dois filhos e luta pra sair desse planeta em nome deles!!!!
Golpes:
Soco do mal;
Sumo headbutt do E.Honda;
Movimento sem sentido com o corpo






Santana 
Um lutador de lucha libre que decide entrar no torneio Survival Arts para tornar-se mais forte, embora ele sente que ele já chegou no seu limite (WTF?). Personagem estereotipado até o talo, além de ter o pior nome já criado para um personagem de game. 
Golpes:
Soco arriba arriba;
Mucha fuerça em tolos os golpes;
Movimento que parece ser um golpe forte forçado





Hiryu
Igual a Tashia, Hiryu faz parte do grupo "Cobra Faction" e tenta aprender a lutar contra os seus rivais, "Os Tigres", por entrar no torneio Survival Arts. Ele nada mais é que um moleque asiático vestido fantasias toscas de ninja, e ainda tem coragem de ter o mesmo codenome
do nosso querido e lendário Strider Hiryu, personagem da Capcom.
Golpes:
Shuriken em camera lenta;
Shuriken em velocidade 5;
Voadora do Liu Kang na diagonal





Hanna 
A guerreira do deserto, cuja família foi assassinada por um mensageiro. Ela decide entrar no torneio pra matar o cara que fez isso. estranhamente o uniforme dela se parece com uma versão piorada dos uniformes dos power rangers.
Golpes:
Tiger Robocop do Sagat;
Uma tentativa fail de ser uma super voadora.








Dantel  (não selecionável)
O antagonista do jogo e fundador do torneio. A fim de tornar-se imortal, ele deve comer a carne dos seres humanos fortes. Em vez de escolher um sucessor, ele fez seus seguidores lutar uns contra os outros. Se ele quer comer os caras mais fortes entrou no jogo errado, devia ter ido lá no Street Fighter ou no King of fighters! O cara é o pior vilão que um game pode ter, e parece mais um traveco de 25 de março. Os criadores tentaram fazer os jogadores terem medo desse terrivel vilão,
mas o máximo que você vai fazer é rir dele, pois quando o cara morre, várias cabeças de Hitler flutuantes saem do corpo dele!
Golpes:
Bafo de laser;
Unhas do Zé do Caixão;
Te matar com apenas 2 golpes




Bom é isso ai pessoal, o jogo em si é um lixo desastroso, nada funciona, tudo é frustrante' e parece até que o game foi feito dessa forma ridícula de propósito, ou então se não foi os criadores devem ter sérios problemas mentais, e tiveram pressa e baixíssimo orçamento pra tentar fazer dessa porcaria um clássico.
Eu só me pergunto uma coisa: Será que com essas idéias escrotas e absurdas, os criadores do game realmente pensaram que iam fazer um sucesso do naipe de Street Fighter e Mortal Kombat?
Ah, faça-me o favor né!!!






Espero que tenham gostado da postagem, e se quiserem conferir essa porcaria só pra passar raiva e dar risada, emule ele em algum M.A.M.E facilmente encontrado na net afora.
Abraços pessoal e até a próxima!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

The Evil Within: O retorno do verdadeiro Survivor Horror


( Por Mário Kazama )




The Evil Within (conhecido como PsichoBreak no Japão) lançado em 14/10/2014, é um game de survivor horror, desenvolvido pela Tango Gameworks e lançado pela Bethesda Softworks para PlayStation3 , PlayStation 4 , Xbox 360 e Xbox One e Pc, tendo como criador o renomado desenvolvedor de games e também responsável por várias franquias de sucesso como Resident Evil:  Shinji Mikami.


Os Personagens do game:
O personagem principal de The Evil Within, que o jogador controla, é o detetive da veterano polícia Sebastian Castellanos. Ele é auxiliado por seus colegas Julie Kidman e Joseph Oda, que no decorrer do game, se deparam e confrontam com a aparição maligna chamada Ruvik.


o protagonista Sebastian, e seus amigos julie e Jopseph, e o maligno Ruvik.




A Trama do game:
Quando o detective Sebastian e o seus parceiros chegam em um local onde ocorreu um horrível assassinato em massa, uma força poderosa e misteriosa estava a espera deles. Testemunhando as mortes dos seus colegas policias, uns após outros, Sebastian é atacado e perde a consciência. Ao acordar numa terra onde os monstros vagam, ele tem que lutar no seu caminho através de um mundo de morte e loucura, para entender o que está acontecendo. Sebastian tem que enfrentar os seus medos, para sobreviver numa jornada para descobrir as origens sombrias daquela força misteriosa.


Sebastian terá que se infiltrar e entender
a origem de todo esse mal



O Gameplay:
O game tem uma perspectiva de terceira pessoa, no qual se deve lutar e raciocinar bem usando e estocando os suprimentos  que aparecem como auxílio no game, bem como já conhecemos em Resident Evil por exemplo. 
Nem sempre é útil lutar contra os inimigos, sendo as vezes mais eficiente correr e usar o cenário para
se livrar deles, principalmente quando se está sem munição ou com armas fracas.
Dependendo das escolhas que se faz no decorrer do jogo, os caminhos e tramas podem ter alterações e desfechos diferentes, então dá pra entender que esse game possui diversos finais alternativos.
Outra coisa interessante é que existe a opção de aumentar as capacidades do personagem usando um item de líquido verde, e alguns items usados no game causam efeitos alucinógenos por um tempo, tendo que ter cautela em usar alguns deles em certas partes perigosas do jogo.

as armas de fogo apesar de terem munição escassa
são ainda as melhores opções contra os inimigos



O arsenal de armas:
O jogador tem acesso a várias armas, como um revólver, espingarda, faca, granadas, e Agony Crossbow, uma arma que dispara projéteis de parafusos capazes de congelar, cegar,eletrocutar, ou explodir os inimigos. A munição é escassa para a maioria das armas, mas existem componentes mecânicos que quando coletados em grande quantidade servem para criar munição extra, principalmente para a Agony Crossbow.
A maioria das armas corpo a corpo só servem mais para distanciar ou derrubar por um tempo os inimigos, mas o jogador pode matar o inimigo instantaneamente atravessando por exemplo uma faca no pescoço do inimigo pegando ele por trás.
Os inimigos devem ser incendiada para serem mortos permanentemente e alguns itens no cenário podem ser jogados para distrair os adversários.


use com sabedoria seu arsenal
e a munição de suas armas



O Desenvolvimento do game:
The Evil Within começou a ser desenvolvido no final de 2010 sob o codinome "Project Zwei". O criador de Resident Evil Shinji Mikami atuou como diretor do jogo, com o desenvolvimento no seu estúdio Tango Gameworks.O estúdio foi comprado pela produtora de games Bethesda Softworks em 2010, logo após o inicio do desenvolvimento do game.Mikami disse que queria fazer um jogo de survival horror como ele acreditava que jogos de terror deveriam ser: mais terror e sobrevivência e menos ação. O jogo foi anunciado oficialmente em abril de 2013. Mikami achava que os games atuais desse gênero estavam muito previsíveis e batidos, ignorando cada vez mais a essência dos games de terror, a ideia de The Evil Within é deixar o jogador com sentimento de impotência e medo, assim como era no primeiro Resident Evil, limitando munição, e apresentando inimigos quase invencíveis que derrotar, correndo e se escondendo mais do que entrar em combate.O Diretor de Arte Naoki Katakai disse que o conceito de design de inimigos, como os envolto em arame farpado ou cheio de cacos de vidro, é que eles são as vítimas que sofrem sob um mal maior. O cenário de asilo do game foi inspirado na Winchester Mystery House , uma mansão californiana famosa por suas curiosidades arquitetônicas. 


Shinji Mikami. responsável pela série clássica
do Resident Evil e pelo retorno do gênero em The Evil Within




Como um todo, The Evil Within é um grande retorno ao gênero que consagrou a franquia clássica dos survivor horrors como eles realmente devem ser, muitas coisas podem ser vistas e comparadas positivamente á outros clássicos como Silent Hill, Evil Dead, Alone in The Dark e até do próprio Resident Evil, onde tem uma cena de uma criatura devorando um homem, e a cabeça do cadáver rola no chão e a criatura ainda de costas vira o rosto e olha pra você, obviamente uma homenagem da cena clássica do primeiro Resident Evil, onde um zumbi devora o corpo de um agente da S.T.A.R.S e a cena acontece da mesma forma.
O game está incrível, tendo uma pegada mista entre Resident Evil 4 e Silent Hill, a crítica do game até agora são todas positivas, inclusive, a mídia crítica americana já cita o game como uma continuação que Resident Evil deveria ter sido.
Os gráficos estão muito bonitos e satisfatórios, principalmente dos ambientes e cenários sombrios, dando aquele clima tenso de que a qualquer momento você pode ser pego de surpresa e se dar muito mal.

Se você curte games de terror, esse é obrigatório pra você, e pode confiar, pois se trata de um game criado pelas mãos do cara que criou o Resident Evil original, um game feito pra se ter medo e pânico enquanto se joga, como se deve ser um verdadeiro game de terror!


Espero que tenham gostado da postagem, e em breve um super gameplay do game dando mais detalhes do contexto geral.
Abraços e até a próxima!